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Sala de Recreação ajuda na recuperação de crianças em tratamento

Publicada em 29/07/2011 às 00h

Recreação é realizada de segunda a sábado no sexto andar do Hospital Recreação é realizada de segunda a sábado no sexto andar do Hospital

Um ambiente onde o lúdico ajuda a esquecer a tristeza e a dor causadas pelas enfermidades. Esta cursa frase resume bem a importância da Sala de Recreação do Hospital Unimed João Pessoa. O espaço conhecido também como Brinquedoteca foi criado para contribuir com a recuperação de crianças em tratamento hospitalar. No local, elas brincam, escutam, contam e criam histórias, fazem pinturas, desenhos com pincéis e aquarela e apresentações teatrais.

A Sala de Recreação desenvolve atividades para crianças com idade entre zero a 17 anos que estejam hospitalizadas ou em companhia dos pais enfermos. A coordenação do ambiente fica sob a responsabilidade do Departamento de Serviço Social com a orientação de uma recreadora com perfil pedagógico. O espaço é aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h, no sexto andar do Hospital Unimed JP.

O objetivo principal da Sala de Recreação é fornecer à criança um modo de conferir sentido encantado às suas próprias experiências, possibilitando, assim, a ampliação de sua sensibilidade, percepção, reflexão e imaginação.

“A Sala de Recreação funciona como um espaço lúdico, com brincadeiras, paredes coloridas, brinquedos, jogos, livros, um ambiente totalmente atrativo para as crianças. Lá, são desenvolvidas oficinas e atividades em grupos que podem envolver também as mães, os irmãos e demais acompanhantes dos pequeninos”, explicou a coordenadora Fátima Lima.

NOS LEITOS

As atividades também são desenvolvidas nas enfermarias e apartamentos do Hospital Unimed JP. “As crianças com dificuldades de locomoção e interditadas por algum tipo de enfermidade também são assistidas pela equipe da Sala de Recreação. Mesmo com as dificuldades, elas vivenciam as brincadeiras e atividades sem precisar sair do leito”, comentou Fátima Lima.

As atividades lúdicas tornam a vivência hospitalar mais alegre e divertida, apresentando alternativas para que os pequenos se sintam socialmente ativos. A pessoa internada seja criança ou não, está frágil e precisa de uma motivação para tentar contornar a situação vivenciada.

Através das brincadeiras, a pessoa fragilizada no ambiente hospitalar se descontrai, sorri, cria e inova, esquecendo, por alguns instantes, da dor que está vivenciando, pois o lazer é um aspecto e uma maneira de realização do homem, completando sua vida, sendo essencial para sua plenitude e desenvolvimento.