Rapidamente, as redes sociais se tornaram um dos principais meios de comunicação. Elas democratizaram o acesso à informação e permitiram que as pessoas compartilhassem seus pontos de vista de modo igualitário.
Os pais mais ativos tendem a utilizar as redes para compartilhar momentos com seus filhos. Afinal, qual pai e mãe não adora falar e mostrar fotos dos pequenos? Mas você já parou para pensar sobre o que postar e se a exposição é ou não prejudicial para a criança?
Com a explosão das mídias sociais, uma foto que seria compartilhada apenas com um familiar ou colega do trabalho, tem o poder de atravessar fronteiras e ser acessada por milhões de pessoas. Mesmo com as configurações de privacidade, será que o conteúdo fica mesmo privado? O que sabemos hoje é que tudo é permanente, o conteúdo não desaparece completamente e nada é totalmente privado.
Todos temos uma “pegada digital”, ou seja, o que é dito e exposto na internet sobre nós ajuda a construir a nossa história no mundo digital. Sendo assim, o que você quer que se torne público sobre o seu filho? Será que a informação compartilhada pertence a você, pai e mãe, ou pertence a eles?
Para membros da Academia Americana de Pediatria, essa talvez seja a pergunta mais importante a ser feita já que, de acordo com eles, a informação não é sua, e sim do seu filho. Portanto, você tem que ter um bom motivo para compartilhá-la.
Se o seu filho tiver idade suficiente para entender o que você deseja fazer, que tal primeira perguntar a ele? Talvez ele até goste da ideia, mas talvez não. A pergunta também vale para você. Você gostaria que alguém compartilhasse o mesmo sobre você?
Essa é uma boa pergunta para se fazer no momento da empolgação. Diferente de apenas mostrar algo para os avós é mostrar para todos da sua rede social. Por isso, a avaliação é válida.
Se a resposta for sim, não compartilhe. Não vale a pena incluir tal imagem na “pegada digital” que você está construindo sobre o seu filho.
Conforme dito anteriormente, é preciso pensar sobre os fatos que estão construindo o rastro digital do seu filho. Perguntar se o que está postando transmite ideias positivas sobre ele ou não, pode ser um bom caminho.
A última dica é que todas as pessoas de convívio da criança – pai, mães, tios e avós – estejam cientes sobre as regras estabelecidas. Além disso, quando a criança tiver idade para entender sobre a abrangência do digital, tenha uma sincera conversa com ela. Afinal, elas também poderão querer compartilhar algo sobre você ou irmãos. Nada como formar cidadãos conscientes desde pequenos.
Com informações da Unimed do Brasil