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Saiba como orientar seus filhos para a utilização de redes sociais

Publicada em 11/07/2013 às 07h

É imprenscindível educar os filhos para utilizar as redes sociais surgi É imprenscindível educar os filhos para utilizar as redes sociais surgi

Embora existam regras de idade mínima para permissão de cadastro nas redes sociais, os pais de crianças sabem bem que a curiosidade dos pequenos no computador costuma ultrapassar essa barreira. Segundo pesquisa realizada em 2012 no Brasil pelo Centro de Estudos sobre Tecnologia da Informação e da Comunicação (CETIC) e divulgada em maio deste ano, 70% das crianças e dos adolescentes entrevistados possuem perfil próprio nas redes sociais mais populares. Entre os entrevistados com 11 e 12 anos, 71% já fazem uso delas. Espelhados em amigos ou mesmo nos pais, as crianças tendem a adulterar a idade mínima e criar um perfil, o que os deixa imediatamente expostos ao mundo virtual.

Cada vez mais cedo, o desafio de educar os filhos sobre o uso adequado da internet surge na pauta dos pais. Devo deixar o meu filho livre no mundo virtual? Devo proibir por completo o uso das redes sociais? Acontece que usar a internet e comunicar-se virtualmente são habilidades importantes para as crianças e adolescentes de hoje. Proibir o acesso não parece decisão sensata, e tampouco ignorar os problemas a que os pequenos estão passíveis quando estão online.

Os pais que usam sites de relacionamento devem conhecer algum episódio de superexposição de crianças através da publicação de fotos ou frases comprometedoras, publicadas pelos amiguinhos ou pelas próprias crianças atingidas. Sem falar nos perigos do popular check in que, através de aplicativo de smartphone, anuncia na rede o lugar onde os pequenos se encontram no momento. Publicações desse tipo podem vir a causar sérios problemas na formação da identidade das crianças, podendo esta sofrer com o chamado cyberbullying, a versão virtual do bullying, ter acesso à informações inapropriadas para a idade, ter conversas com pessoas perigosas.

Não há dúvidas de que necessidade de educação dos filhos sobre as redes sociais surgiu e a questão precisa ser discutida, tanto em casa, como na escola. Ainda mais porque o interesse dos pequenos por esses sites já é claro: a Kaspersky Lab - empresa que fornece ferramentas para a internet de controle dos pais no mundo todo - registrou que, no Brasil, as redes sociais são os sites com mais tentativas de acesso pelas crianças monitoradas, a frente de sites pornográficos e jogos online.

É preciso, portanto, ajudar as crianças a desenvolver o bom-senso nas redes sociais, entender a importância de manter a privacidade e respeitar também a privacidade alheia. A empresa Trend Micro, especialista em segurança das crianças na internet, recomenda em seu site que se dê o seguinte conselho aos filhos sobre os sites de relacionamento: \"se você não contaria isso para o seu vizinho, não compartilhe na internet\".

RECOMENDAÇÕES

Para os pais, vale iniciar os cuidados seguindo estas recomendações:

1 - Colocar o computador da criança em uma área comum da casa e não no quarto;

2 - Estabelecer regras razoáveis para a criança navegar nas redes sociais (tempo de uso, por exemplo) e conversar abertamente com a criança sobre as razões dessas regras;

3 - Monitorar diariamente e participar da rede social;

4 - Deixar as informações do perfil da criança disponíveis apenas para amigos e orientá-la a não fornecer informações pessoais para estranhos;

5 - Navegar junto com a criança durante um tempo para ensiná-la a lidar com as redes sociais, da mesma forma que se orienta sobre o mundo real.

Com informações da Unimed do Brasil