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Saiba como funciona a vigilância epidemiológica e por que ela torna o atendimento mais seguro

Publicada em 22/09/2022 às 07h

Com os dados coletados pela Vigilância Epidemiológica, são elaboradas orientações para a biossegurança de clientes, médicos e colaboradores Com os dados coletados pela Vigilância Epidemiológica, são elaboradas orientações para a biossegurança de clientes, médicos e colaboradores

O funcionamento de um hospital depende de uma série de processos que certificam a qualidade e a segurança do atendimento. Muitas pessoas nem imaginam, mas a organização para a abertura das portas de uma unidade hospitalar é grande e complexa. E, para que o hospital funcione 24 horas diariamente, o monitoramento de todos os processos é uma das responsabilidades das equipes que dão suporte aos profissionais assistenciais.

No Hospital Alberto Urquiza Wanderley, a equipe do Núcleo de Vigilância em Saúde se dedica a coletar, interpretar e divulgar dados sobre todas as situações tratadas na unidade, que é a única da rede privada da Paraíba a possuir um núcleo de vigilância epidemiológica hospitalar, vinculado ao Ministério da Saúde. É neste setor que são monitorados e notificados surtos de doenças, casos atípicos que podem indicar o surgimento de novas enfermidades, mudanças no histórico espontâneo de outras já existentes ou, ainda, alterações no comportamento epidemiológico.

Com base nesses dados, são elaboradas orientações para a biossegurança de clientes, médicos e colaboradores no Hospital Alberto Urquiza Wanderley.

NOTIFICAR É CUIDAR

A coordenadora de enfermagem do Núcleo de Vigilância em Saúde, Maryjane Alves, explica que o setor, que internamente também é identificado pelas siglas SCIH/NVEH, é a fonte notificadora da Unimed João Pessoa. É lá que os indicadores epidemiológicos das unidades próprias hospitalares são levantados e repassados aos gestores.

Além disso, o Núcleo de Vigilância em Saúde comunica às autoridades em saúde casos de Doenças de Notificação Compulsória (DNCs), como sarampo, rubéola, meningite e as mais recentes síndromes gripais ou síndromes respiratórias agudas graves.

Como parte integrante da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica, o núcleo da Unimed João Pessoa contribui para o fortalecimento e ampliação do plano de vigilância epidemiológica hospitalar para redes estaduais e municipais de todo o país. “Embora possa parecer que o trabalho de vigilância epidemiológica não impacte diretamente a população, é somente através do monitoramento estatístico da gravidade, magnitude e transcendência das DNCs que é possível elaborar estratégias eficazes para a prevenção e controle destas doenças”, explicou Maryjane Alves.