Você tem parado para respirar profundamente, sem pressa e sem ficar pensando nos problemas do dia-a-dia? Às vezes, é difícil mesmo. Mas uma coisa é certa: vale muito a pena se concentrar na respiração.

É um corre-corre danado quando se faz mais de uma coisa ao mesmo tempo, quando se encontra um obstáculo atrás do outro ou carrega o mundo nas costas. Haja fôlego. São palavras em profusão, sem pausa, durante horas e horas. Difícil mesmo é desde o início. Os bebês sabem oxigenar o corpo muito melhor que os adultos. Eles podem chorar e respirar, porque não vai ser fácil.

Com movimentos perfeitos, parece uma coreografia de pulmões vitoriosos. A respiração do nadador Thiago Pereira é digna de medalha. Mas e os campeões anônimos, os do dia-a-dia? Melhor encarar com calma, porque tem muita coisa que pode alterar nossa respiração. Contra os imprevistos, respirar fundo é o melhor remédio. Senão, a situação pode piorar.

“Às vezes, até dependendo da intensidade que a ansiedade determina na alteração da respiração, existem alguns distúrbios no sangue que levam até a dormência nas mãos e nos pés ou a sensação de desmaio”, aponta o professor de medicina José Messias, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Nas grandes cidades, ainda tem um agravante: a poluição. Milhões de pessoas gostariam de respirar um ar mais puro e ter uma vida mais tranquila. Escapar da ansiedade e do estresse é quase impossível nesse nosso tempo – justamente ele que a cada dia nos falta mais. Parar por uns momentos para nos ver e nos sentir sempre pode ficar para depois. Mas o importante é não esquecer: todos nós precisamos de uma válvula de escape.

(Com informações da Agência de Notícias da Globo)