Cerca de 90% da população vai apresentar algum tipo de dor de cabeça (cefaleia) ao longo da vida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o médico cooperado da Unimed João Pessoa, o neurologista Emerson Magno de Andrade, a grande maioria das dores de cabeça é considerada primária, quando não é possível encontrar alguma doença ou alteração no cérebro que justifique a dor.
No entanto, algumas características da dor de cabeça pode apontar para problemas mais graves, como tumores no cérebro, meningite, hemorragias ou aneurismas cerebrais. Embora esses casos sejam menos fequentes. Os que merecem mais atenção são os de pessoas que nunca sentiram dor de cabeça e passam a se queixar de dores fortes e contínuas.
SINTOMAS
Os sintomas que podem apontar para gravidade, de acordo com recomendações da "American Headache Society", são:
- Dor de cabeça de início súbito e forte intensidade
- Presença de rigidez na nuca ou dificuldade para movimentação do pescoço
- Piora no período da manhã (ao acordar)
- Aumento da intensidade após esforço físico ou tosse
- Paralisia de membros
- Confusão mental ou alteração da personalidade
- Início da dor após os 50 anos
ARTIGO MÉDICO
"Cefaleia: quando devemos nos preocupar?". Esse foi o tema do artigo médico escrito pelo neurologista e neurocirurgião Emerson Magno de Andrade, médico cooperado da Unimed João Pessoa, para a Coluna Unimed Saúde. O artigo foi publicado no Jornal Correio da Paraíba no último domingo (12).
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