• Início
  • Notícias
  • Presidente esclarece polêmicas e destaca solidez da Unimed João Pessoa

Notícias

Presidente esclarece polêmicas e destaca solidez da Unimed João Pessoa

Publicada em 11/08/2011 às 00h

Aucélio Gusmão reforçou importância da participação dos cooperados na AGE Aucélio Gusmão reforçou importância da participação dos cooperados na AGE

O Jornal Correio da Paraíba publicou nesta quinta-feira (11), na página A5, uma entrevista com o presidente da Unimed João Pessoa, Aucélio Melo de Gusmão. Entre as declarações, ele destacou que a Cooperativa está “sólida, segura e só faz crescer.”

O presidente Aucélio Gusmão também esclareceu polêmicas que têm sido levantadas por alguns setores da imprensa nas últimas semanas.

Leia a entrevista na íntegra.

---

“A Unimed é segura, sólida e só faz crescer”

Aucélio Gusmão esclarece polêmicas e revela o que está por trás de denúncias contra a Cooperativa

Os médicos cooperados da Unimed João Pessoa foram convocados para uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), no próximo sábado, a partir das 8h30, na Blu’nelle Recepções, no Bairro dos Estados. A convocação ocorre em meio à divulgação de informações de que a Unimed João Pessoa enfrentaria uma grave crise econômico-financeira, entre outras polêmicas levantadas pelo Conselho Fiscal da Cooperativa. Nesta entrevista, o presidente da Unimed João Pessoa, Aucélio Melo de Gusmão, esclarece todas estas questões. Ele tranquiliza os clientes e médicos cooperados sobre a solidez e segurança da Cooperativa. “A Unimed João Pessoa é muito segura, está muito sólida, vai completar 40 anos e só fez crescer”, afirma. Ao Conselho Fiscal, Aucélio Gusmão faz uma ponderação e uma pergunta direta: “Em março, nós tivemos uma assembleia. O parecer do balanço e da situação financeira foi atestado pela auditoria independente, pelo Conselho Fiscal e pela assembleia geral. Será que uma empresa desmanchou-se, deteriorou-se em três meses? E mais: muitos dos atuais integrantes do Conselho Fiscal eram conselheiros anteriormente. Eles não fizeram o serviço bem feito?” Leia, a seguir, a entrevista na íntegra.

No próximo sábado, haverá uma Assembleia Geral Extraordinária da Unimed João Pessoa, que foi convocada em meio a polêmicas levantadas pelo Conselho Fiscal da Cooperativa. Como o senhor analisa a convocação desta assembleia?

Eu vejo como algo não inusitado porque a assembleia geral é um instrumento estatutário, onde são convocados os cooperados da cooperativa para discutir algum assunto que, eventualmente, seja considerado relevante. A Unimed é uma cooperativa muito bem posicionada no cenário nacional cooperativista. Ela está entre as 10 mais organizadas e mais equilibradas do país. E nós somos 376 cooperativas em todo o Brasil. Todo evento em que se vai definir rumos é um evento político e eu sou uma pessoa extremamente favorável ao processo político porque o exercício da política nada mais é do que o exercício da democracia. Agora, ele não pode se distanciar nem correr à margem da verdade. E este é o grande equívoco que está sendo cometido.

Setores da imprensa têm divulgado que a Unimed João Pessoa enfrenta uma grave crise econômico-financeira. Existe esta crise?

De forma alguma. A Unimed João Pessoa tem todos os seus tributos negociados. Nós temos certidão negativa de todos os tributos. Nós temos todos os garantidores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), inclusive com um detalhe que diverge de muitas outras operadoras, que têm esses garantidores escriturais, constando no balanço, mas que não resistem a uma auditoria. Os nossos são reais e nós vamos, na Assembleia, dizer o montante, informando em que bancos estão depositados e qual o número das contas bancárias.

A Unimed João Pessoa irá adotar alguma providência com relação a estas questões que têm sido levantadas e que não são verdadeiras?

Claro que sim. Essa é uma questão do ambiente interno da Unimed João Pessoa e que não merece discussão extramuros. Constitui também um grande equívoco daqueles que partiram para querer discutir questões internas no meio externo, que não tem nada a acrescentar à nossa Cooperativa.

E a respeito dos custos do Hospital Unimed João Pessoa, o que o senhor tem a dizer?

Existe um diferencial significativo entre o Hospital Unimed João Pessoa e os demais hospitais, com todo o respeito que temos pelos demais, responsáveis que são por uma parte do atendimento desta cidade, inclusive dos clientes da Unimed. Somos hoje um Hospital detentor do título de Acreditação. Nos envolvemos com os pacientes de alto risco e temos resultados dignos de nota. Testemunhas disso são os transplantes de coração, fígado e rim realizados com real sucesso. Estaremos, brevemente, realizando transplantes de pâncreas e pulmão. Quem imaginava isso há 10 anos na Paraíba?

E do ponto de vista econômico-financeiro, como está o Hospital?

Se nosso Hospital fosse num grande centro, trabalharia com tabela especial, seria hospital de tabela própria, como são chamados. No nosso meio, é inviável. Fazemos o possível. Um forte argumento é a retenção de pacientes aqui em João Pessoa, evitando deslocamento para outros locais. Afora isto, tem o intangível, o marketing para a Unimed João Pessoa, para a medicina paraibana, para os nossos médicos. Com ferramenta boa, os resultados apareceram, sinal de que o bom profissional existia.

Um dos pontos que tem suscitado discussão é a contratação de uma auditoria externa proposta pelo Conselho Fiscal. Falou-se, inclusive, que o senhor seria contrário a esta auditoria.

Não. Isso é menos verdade. A Unimed João Pessoa tem auditoria independente há 12 anos. No momento atual, tem sido comum as empresas que conseguem atingir os patamares de receita que nós atingimos contratarem auditorias em paralelo para acompanhar compras e contratos. Isso foi discutido em reunião amistosa e foi aceito. Só que compete à Diretoria Executiva sugerir e indicar nomes e assim fizemos. E nós tivemos o cuidado de indicar três das maiores do Brasil, mas eles fixaram em uma pequena empresa de Pernambuco, que não representa nada. Uma empresa do tamanho da Unimed não pode ter uma auditoria que não tenha uma repercussão maior, que não resista a qualquer questionamento.

Por que, então, surgiu toda esta polêmica?

Essa pergunta seria excelente se fosse feita a este pessoal. O que se comenta no seio dos cooperados – e eles estão, em sua maioria, extremamente aborrecidos com esse direcionamento que tem sido dado – é que se aproxima o momento eleitoral da Unimed. E eleição no Brasil é assim: toda vez que vai existir um pleito, há uma movimentação, há uma inquietação de pessoas no sentido de vir a ocupar algum espaço. Se qualquer cooperado quiser se candidatar, é legítimo. Mas que ele siga os caminhos normais, que vá conversar com os colegas. Agora, conversar com a imprensa, com todo o respeito que tenho à imprensa, com o público externo, levar a uma inquietação o próprio quadro de clientes não está certo. Isso não é democracia.

Também tem se falado que existem salários milionários na Unimed João Pessoa.

Um colunista de um jornal veiculou uma notícia de que um diretor da Unimed ganharia, mensalmente, R$ 150 mil. Eu desafio a alguém dizer qual a empresa na Paraíba que paga um montante destes a um diretor. E, dentro da Unimed, para desmistificar isso de uma vez por todas, eu quero dizer o seguinte: quem diz quanto é o pró-labore da diretoria são os médicos cooperados na Assembleia Geral Ordinária. Não é a diretoria que diz. Então, foge completamente à verdade, se distancia da verdade uma notícia, um comentário dessa ordem.

Para o senhor, até que ponto estas denúncias podem atingir a marca Unimed?

De alguma forma impacta. E isso é um desserviço que está sendo prestado à empresa por alguns sócios. Isso é condenável. Por isso mesmo, está havendo uma crescente revolta no seio dos cooperados na medida em que se toma uma atitude dessas. Para o nosso cliente, eu diria o seguinte: em dezembro, nós estamos completando 40 anos de existência, sempre progressistas, sempre empreendedores. E diria mais: nós temos um hospital que foi um marco na medicina da Paraíba. Ficou provado que nós tínhamos o bom médico. Na hora em que se colocou a boa ferramenta na mão dele, os resultados auspiciosos apareceram.

O que sai na mídia, de certa forma, repercute entre os médicos. Isso preocupa o senhor?

Eu sou um homem calmo e o maior vetor de desmistificação disso aí tem sido os próprios médicos. Quando são procurados em seus consultórios e são indagados pelos clientes, eles dizem que não existe isso, que se trata de leviandade, não tem consistência e que não é verdade. No dia 31 de março último, nós tivemos uma Assembleia Geral Ordinária, de avaliação do exercício. O parecer do balanço e da situação financeira foi atestado pela auditoria independente Grunitzky, pelo próprio Conselho Fiscal e pela Assembleia Geral. Será que a empresa se desmanchou, se deteriorou em três meses? Por si só, isso já diz muita coisa. E mais: muitos dos atuais integrantes do Conselho Fiscal eram conselheiros anteriormente. Eles não fizeram o serviço bem feito?

As informações sobre dados reservados da empresa no ambiente externo causam intranquilidade entre os clientes e devem estar sendo muito bem recebidas pela concorrência. Difundir informações infundadas não é ato contrário às normas da Cooperativa?

Qualquer empresa tem dispositivos que cobram a lealdade, a fidelidade e até coíbem nos casos de crise, se ela realmente existisse, de isso vir a ser discutido fora do ambiente da Unimed porque os instrumentos legais para resolver isso aí não estão no meio da rua. Estão dentro da empresa. Cada conselho dentro da empresa tem o seu compromisso, mas o seu compromisso fundamental é de lealdade com a empresa. E não acredito em lealdade quando se procura denegrir a imagem de sua empresa, de sua marca.

O senhor já abordou este ponto nesta entrevista, mas eu gostaria de reforçar: os clientes podem ficar tranquilos com relação à continuidade dos serviços da Unimed João Pessoa?

Sem sombra de dúvidas. A Unimed João Pessoa é muito segura, está muito sólida, vai completar 40 anos e só fez crescer. A própria diretoria da Unimed, que eles procuram agredir, é formada por homens e profissionais conhecidos pela militância médica e pelo tempo em que praticam medicina dentro da sociedade de João Pessoa. E todos têm uma história. São exemplos. E será que só no passado recente que nós, que dirigimos essa Unimed há cerca de 11 anos, desaprendemos a dirigir? Desaprendemos o que é gestão de saúde, desaprendemos a convivência com a Agência Nacional de Saúde? Nós somos aplaudidos por estas instituições. Essas são avaliações alentadoras para quem quer que seja.

Como os médicos cooperados podem contribuir para que as medidas que devem ser aprovadas na AGE alcancem os resultados esperados?

A primeira grande contribuição é comparecer à assembleia e dizer “não” a estas pessoas que querem atrapalhar. Segundo, eles têm um papel significativo. O custo administrativo é de 10,8%. O custo assistencial cresceu bastante, com uma presença voluntariosa da tecnologia, onde o médico pode atenuar de alguma forma, sem prejuízo para o paciente. Eu tenho confiança absoluta de que os nossos companheiros saberão separar o joio do trigo e assumirão com altivez e responsabilidade, sem sombra de dúvidas, a parte do compromisso de manter e continuar mantendo esta empresa sólida, firme, vencedora e preparada para enfrentar os percalços que vêm por aí.

LEIA TAMBÉM

TJ anula edital do Conselho Fiscal e declara em vigor convocação da diretoria

Confira onde encontrar o edital de convocação para AGE deste sábado

Presidente destaca importância da participação dos cooperados na AGE

AGE da Unimed JP será no próximo dia 13 com primeira chamada às 6h30

Assembleia Geral Extraordinária da Unimed JP será no próximo dia 13

Diretoria da Unimed JP intensifica divulgação de convocação para AGE

Unimed JP realizará Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 13