Embora não seja possível evitar o envelhecimento, o exercício regular ajuda a diminuir os efeitos da idade, aumenta a expectativa de vida e limita o desenvolvimento de algumas doenças crônicas. Várias pesquisas já comprovaram que a atividade física constante é um dos fatores que aumentam a longevidade e reduz em cerca de 40% o risco de demência em quem gasta uma média de 400 calorias por semana caminhando.
Além de contribuir com a resistência do cérebro a danos melhora a capacidade de aprendizagem e desempenho mental. Um estudo, feito pelo American College of Sports Medicine diz que o risco de incapacidade para realizar tarefas diárias diminuiu em 7% a cada hora adicional de atividade física por semana. Exercícios aeróbicos também são importantes porque ajudam a fortalecer a musculatura.
Uma outra pesquisa, no entanto, também apresenta mais detalhes sobre como ela pode prolongar o tempo de vida. Estudo realizado com ciclistas de Copenhague, na Dinamarca, mostrou que é a intensidade, e não a duração do exercício, que influencia nos índices de mortalidade — principalmente em relação aos problemas cardíacos.
RECOMENDAÇÕES
As recomendações atuais determinam que todo adulto deve praticar, em média, 30 minutos ou mais de atividades físicas diárias todos os dias da semana. Segundo o estudo, é preciso, no entanto, estabelecer quais as durações, intensidades e frequências ideais do exercício.
A pesquisa descobriu que os homens que praticavam o ciclismo com alta intensidade viviam 5,3 anos a mais, e aqueles com intensidade média, 2,9 anos mais, quando comparados aos que praticavam com intensidade baixa. Para as mulheres, os números foram 3,9 anos a mais e 2,2 anos a mais, respectivamente.
O estudo ainda sugere que a maior parte da atividade física diária deve ser feita de maneira vigorosa, com alta intensidade. A base de comparação (leve, moderado, intenso), no entanto, deve ser feita pelo indivíduo, seguindo sua própria percepção da atividade.
Fonte: Veja Online