Rotinas ou movimentos repetitivos no trabalho podem levar a um sério problema de saúde: a tendinite, um processo inflamatório nos tendões localizados nas mãos, nos pés ou até no pescoço. Por esse motivo, todo cuidado é pouco e a atenção tem de ser redobrada quando o assunto são as fibras agrupadas que se localizam entre os músculos e os ossos. A atenção precisa ser redobrada no caso das pessoas que fazem esforço físico elevado no trabalho.

Os especialistas alertam que, ao se movimentar, é imprescindível o “uso” adequado dos músculos, dos ossos e dos tendões. Daí a necessidade de executar a ação da melhor forma possível.

Quedas, contusões ou problemas metabólicos, como a gota, também podem causar uma tendinite. Além deles, são citados como causa os movimentos realizados sem os devidos cuidados, mesmo que não sejam repetidos.

A principal característica da tendinite é que a dor piora durante os esforços, chegando-se, algumas vezes, a ocorrer a hiperamia (vermelhidão) na pele sobre o tendão, quando a inflamação é acentuada. No estágio mais elevado da doença, a única forma de tratamento é a cirurgia.

O diagnóstico deve ser feito mediante exame físico detalhado e minucioso e, em seguida, complementado com exames subsidiários, como o ultra-som, a ressonância magnética, e o de sangue, para a avaliação de possíveis problemas metabólicos.

Para contribuir com o tratamento ou com a prevenção da doença, os especialistas recomendam a pausa no meio das atividades e a alimentação balanceada. Na Unimed João Pessoa, por exemplo, os funcionários param 15 minutos pela manhã e 15 à tarde para fazer a ginástica laboral, uma série de exercícios que, entre outros benefícios, ajudam a evitar problemas como este. (Com informações da Agência Unimed de Notícias)