Você sabia que o bullying é uma situação mais comum do que se imagina? Diariamente crianças no mundo inteiro sofrem com agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos em diversas escolas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

Apelidos, brincadeiras e até eventuais brigas são comuns e aceitáveis entre as crianças e adolescentes, que vão aprendendo a se relacionar e a lidar com as situações naturais da convivência diária. O que deve ser observado pelos pais e escolas é se há atitudes agressivas com o intuito de humilhar ou intimidar uma ou mais crianças, pois esse comportamento pode caracterizar bullying.

DEFINIÇÃO

A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência define bullying como “todas as formas de atitudes agressivas, realizadas de forma voluntária e repetitiva, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia e realizada dentro de uma relação desigual de poder”. Os tipos de agressão podem ser físicas, verbais, morais e sexuais.

Alguns sinais podem denunciar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de agressões. Professores, diretores e outros envolvidos com o dia-a-dia da escola devem observar os hábitos dos alunos durante as aulas e os intervalos.

SINAIS

É importante que pais e responsáveis fiquem atentos aos seguintes comportamentos, característicos de quem tem sido alvo de bullying:

- Manifestar alterações extremas de humor;

- Ter baixo rendimento escolar

- Fingir estar doente para faltar à aula;

- Apresentar ferimentos após voltar do colégio;

- Colocar faca, abridores de lata ou garrafa na mochila para tentar se proteger;

- Geralmente andar com ombros encurvados, com a cabeça baixa e sempre se afastar das outras crianças.

Fonte: Unimed do Brasil