Calor, umidade e insetos. Junto com o calor, o verão traz vários outros incômodos para os bebês, como alergias e até algumas doenças bacterianas. A pele das crianças, principalmente a dos recém-nascidos, por ser mais fina e sensível exige procedimentos diferentes dos que são dispensados aos adultos.
Mais suscetível às alterações de clima, ao vento e ao sol, a pele do bebê fica avermelhada ou descama com mais facilidade. Por esse motivo, até os primeiros seis meses de vida, deve-se evitar o uso de produtos na pele das crianças, inclusive filtro solar. O bebê, portanto, jamais pode ficar exposto aos raios solares entre 10h e 16h.
Nos outros horários, se estiver no sol, a cabecinha dele deve ser protegida com boné. Além disso, deve-se colocar roupas leves, de preferência de algodão e sem adereços ásperos.
PROBLEMAS E SOLUÇÕES
O calor, o suor e a maior quantidade de insetos no verão podem provocar ainda alergias e até algumas doenças bacterianas nos bebês. Duas delas são as brotoejas e o estrófulo. Veja abaixo o que são e como lidar com estes problemas:
Brotoeja
Provocadas pela dificuldade de eliminação do suor, as bolhas e bolinhas avermelhadas são o resultado da obstrução parcial dos dutos sudoríparos. Além do calor intenso do verão, as brotoejas podem ser desencadeadas após um quadro febril ou pelo uso de cremes hidratantes ou filtros solares muito viscosos. Elas atingem principalmente o tórax, a face, o pescoço e as costas e coçam muito.
Para tratá-las, recomenda-se o uso de roupas mais arejadas e de algodão, ventilar o quarto da criança e banhá-la com mais freqüência, de preferência com água morna. Evite mais de um banho por dia com sabonetes, pois a remoção excessiva da oleosidade da pele deixa-a mais vulnerável às infecções. Não deixe de procurar um pediatra para fazer o tratamento adequado.
Estrófulo
Processo alérgico provocado por hipersensibilidade à picada de insetos, principalmente pernilongos, formigas e pulgas. Algumas horas após a picada, surgem bolinhas vermelhas pequenas, com bolhas sobre elas. Coçam muito e podem ficar espalhadas ou agrupadas, geralmente na cintura, nas pernas e nos braços. Cada bolinha não corresponde necessariamente a uma picada de inseto, pois se trata de hipersensibilidade à distância. As bolhas tendem a aumentar e a serem infectadas secundariamente por bactérias. O estrófulo pode aparecer em qualquer idade, mas é mais comum entre dois e sete anos de idade.
Para diminuir a coceira e o processo alérgico-inflamatório, consulte um pediatra para seguir o tratamento mais adequado para o seu filho. Procure proteger seu filho dos insetos, se certificando de que no quarto que ele vai dormir não há mosquitos e pernilongos, use mosquiteiros e não leve seu filho para passear em lugares próximos a matas e floretas.
(Com informações da Unimed Brasil)