As viroses respiratórias ocorrem o ano todo, mas são mais comuns no outono e no inverno, quando o clima está frio e seco. Isso significa que, no momento, estamos em um período de sazonalidade dessas viroses, que apresentam sintomas como tosse, coriza, espirro, febre e desconforto respiratório. As crianças são as que mais sofrem, por causa da imunidade ainda em desenvolvimento.
Quando os sintomas da virose chegam, o primeiro impulso dos pais é recorrer ao hospital. Mas, nem sempre essa é a melhor escolha – e ainda pode expor a criança a riscos desnecessários, pois, o ambiente hospitalar, apesar de todos os cuidados adotados, não é recomendável.
Esse assunto é abordado no episódio dessa semana do “Sem Contraindicação”, o videocast da Unimed João Pessoa, que tem como tema “Criança com virose é caso de consultório ou hospital?”. A apresentadora Linda Carvalho recebeu os pediatras Constantino Cartaxo e Alexandrina Lopes, que, além da experiência em consultório, também são gestores do Hospital Pediátrico Unimed (HPU).
O QUE FAZER
Na entrevista, os médicos dão orientações sobre os sinais que os pais devem observar para decidir qual a melhor escolha: consultório médico ou serviço de urgência e emergência hospitalar. “A gente [deve] separar o que é uma criança com febre e uma criança sem febre”, disse Constantino Cartaxo, gestor hospitalar do HPU. Ele explicou que, durante a febre, a criança fica com o estado geral decaído, gemente, com o coração acelerado, a respiração ruim e pode apresentar a unha roxa, porque o sangue é desviado para outras partes do corpo. Esse quadro assusta os pais, mas, antes de ir ao hospital, o primeiro cuidado a adotar é baixar a temperatura.
Geralmente, quando a febre passa, a criança volta a ter um comportamento praticamente normal. Caso isso não aconteça, é preciso tomar outras providências. “Se a criança sem febre está molinha, caidinha, gemente ainda, com sinais de desconforto respiratório, aí, sim, deve ser encaminhada ao hospital”, orientou o médico.
PREVENÇÃO
Alexandrina Lopes, que é gestora clínica do HPU, destacou a importância de a criança ter sempre um pediatra de referência. Esse cuidado faz toda diferença em uma situação como essa de viroses. Por acompanhar a criança, o pediatra conhece bem as condições de saúde dela e pode dar as orientações mais adequadas com base nesse histórico.
A prevenção também é fundamental, o que inclui manter as vacinas em dia e evitar ambientes com aglomeração no período de sazonalidade. “A gente vê muita criança pequena, até recém-nascido, nos shoppings, que são ambientes de aglomeração”, alertou Alexandrina Lopes.
Ela disse que, aos primeiros sintomas, os pais devem entrar em contato com o pediatra da criança ou acionar serviços como a teleconsulta – uma opção que, inclusive, evita expor os pequenos aos vírus ou transmiti-los. Hidratação, boa alimentação, repouso e sono adequado também são fundamentais para que a criança se recupere mais rapidamente.
ONDE ASSISTIR
O videocast da Unimed João Pessoa é publicado no YouTube e no Spotify. O Portal Unimed João Pessoa também tem uma seção exclusiva sobre o “Sem Contraindicação”, onde é possível assistir a todos os episódios e ainda interagir com equipe de Comunicação da Unimed João Pessoa, responsável pela produção.