A gestação talvez seja o período da vida do casal onde planejar é sempre uma constante. A grávida planeja o enxoval, o quarto, o nome ideal. Mas, o mais importante nessa fase é planejar ou pensar como será o parto, o nascimento de seu filho. E afinal, melhor cesariana ou parto normal?
A resposta é: a mulher deve ficar satisfeita com o seu tipo de parto, seja ele normal ou cirúrgico. Por isso, deve esclarecer suas dúvidas e medos durante o pré-natal. Além disso, precisa questionar sobre os benefícios do parto normal e das indicações da cesariana.
Algumas mulheres mesmo se preparando para o parto normal, entendendo suas vantagens e desejando esse tipo de parto, no meio do caminho ou na reta final precisam mudar. Em alguns casos, mesmo com uma cesariana marcada, o bebê “resolve” chegar através de um parto normal.
Por isso, é necessário estar preparada para as duas situações, sempre levando em conta que deve ser feito o melhor para a saúde da mãe e da criança. “A mulher deve ser a protagonista do seu parto, por isso, quando ela escolhe a via de nascimento do filho, temos que respeitar e passar a segurança necessária para ela. No entanto, em alguns casos, o desejo da mãe não pode ser atendido por algum problema identificado”, alertou a ginecologista e obstetra Yara Villar.
RUMO INESPERADO
Yara Villar, que é coordenadora médica da maternidade do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, disse que apesar da preparação e planejamento, o rumo do momento do nascimento pode mudar. “A criança pode se apressar e chegar por um parto normal, mesmo a cesariana estando agendada, mas também, a mãe pode ter se preparado para um parto normal e apesar do apoio da equipe e da sua vontade, uma cesariana ser necessária”, disse.
De acordo com a médica, é importante estar preparada para os dois tipos de parto. “O mais importante é que seja um momento que preserve a saúde da mãe e da criança, que seja feito com humanização, independente da via”.
A dona de casa Lílian Silva sonhava com um parto normal, mas, apesar de toda a preparação, seu filho, Victor, nasceu por um parto cesariana. “Ainda entrei em trabalho de parto, mas apesar das horas, não deu certo. Meu filho nasceu ao som das músicas que eu escolhi, meu marido cortou o cordão umbilical, a equipe de médicos e enfermeiros rezou por mim antes de começar a cirurgia, me senti acolhida. Não foi como eu planejei, mas tenho uma linda lembrança”, disse.
SE PREPARANDO PARA O PARTO
O Ministério da Saúde indica que a mulher tenha certos hábitos para que o processo de parir seja menos complicado, demorado ou doloroso. A prática de exercícios físicos, por exemplo, traz muitos benefícios, como melhorar a capacidade cardiorrespiratória e a diminuição das dores no baixo ventre e na região lombar causadas pelo peso do útero durante a gestação – principalmente no último trimestre.
A alimentação saudável é outro hábito muito importante. A gestação de alto risco como hipertensão arterial, diabetes gestacional , hipotireoidismo ou problemas cardíacos maternos podem aumentar o índice de prematuridade ou cesariana. A alimentação saudável, balanceada, pode amenizar esses quadros.
Muitas gestantes relatam que o sono as acompanha durante toda a gestação. Mas, o importante é que se durma bem. Durante o sono, diversos processos acontecem no corpo da mãe e ter uma quantidade mínima de horas de sono por noite influencia no bem-estar materno
NORMAL OU CESARIANA?
A escolha vai ser sempre da mulher, no entanto, é preciso levar em conta as especificidades de cada gestação para tomar a decisão. Por isso, é tão importante confiar no seu médico.
O parto normal - desejado por muitas mulheres e temido por outras – tem uma série de benefícios como a recuperação mais rápida da gestante e o fortalecimento do sistema imunológico do recém-nascido, ajudando a evitar a ocorrência de doenças como asma, obesidade e doenças autoimunes.
Já a cesariana é indicada em algumas situações, aquelas em que o parto normal apresentaria um maior risco para a mulher e para o bebê. Algumas indicações para esse tipo de parto são: posição “errada” do bebê, problemas cardíacos da mãe, problemas de saúde do bebê, placenta prévia, mãe com doença sexualmente transmissível ou em caso de sofrimento fetal.
É importante lembrar que a cesariana é uma cirurgia que tem algumas complicações associadas, como por exemplo o risco de infecções onde o corte foi feito ou hemorragias e por isso só deve ser realizada quando existem indicações médicas.
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