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Palestra sobre as múltiplas faces da dor abre nesta sexta jornada da Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Publicada em 20/05/2005 às 08h28

A palestra "As múltiplas faces da dor" vai abrir oficialmente, às 20h30 de hoje, na Tia Nila Recepções, em João Pessoa, a I Jornada Norte-Nordeste de Dor da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. O tema será abordado por três especialistas que apresentarão os sub-temas "A dor é um sintoma ou uma doença?", "A dor como refúgio" e "Tortura: entre a dor do medo e o medo da dor". Apesar de a abertura oficial ocorrer somente à noite, na Tia Nila Recepções, todo o restante da programação será desenvolvida no Hospital Unimed JP, onde haverá atividades já a partir das 14 horas de hoje (20). O presidente da jornada, Gualter Lisboa Ramalho, informou que no primeiro dia haverá exposições práticas nas áreas de Acupuntura, Procedimentos Anestésicos e Neurocirurgia da Dor. "O evento vai ser bastante interativo", destacou. No sábado (21), a programação será aberta com a mini-conferência "É possível expressar a dor através de exames de imagens?". No decorrer do dia, diversas outras atividades serão desenvolvidas com a participação de especialistas de todo o Nordeste. O evento se estenderá até as 18 horas. A expectativa dos organizadores é reunir um público de 150 participantes. A jornada está sendo promovida pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e pela Sociedade de Anestesiologia do Estado da Paraíba (SAEPB), com patrocínio do laboratório Cristália. O evento tem o apoio da Unimed João Pessoa, Unicred JP, Cooperativa dos Anestesiologistas da Paraíba (Coopanest-PB) e F&A Eventos. Dor afeta 30% da população mundial As estatísticas apontam que cerca de 30% da população mundial, durante algum período da vida, vai sentir dor crônica, aguda ou recorrente. Este problema, atualmente, vem sendo apontado como a principal causa de sofrimento e incapacitação para o trabalho, ocasionando graves conseqüências psicossociais e econômicas. No Brasil, não existem dados oficiais sobre o problema. Especialistas afirmam, no entanto, que tem se verificado um crescimento significativo da dor nos últimos anos. Entre os responsáveis por este aumento, estariam novos hábitos de vida, maior longevidade, prolongamento da sobrevida dos doentes com afecções clínicas naturalmente fatais, modificações do ambiente em que vivemos e reconhecimento de novos quadros dolorosos.