Quem tem enxaqueca sabe o quanto as crises podem ser incômodas e, muitas vezes, insuportáveis. A enxaqueca é caracterizada como uma doença neurológica crônica, incapacitante. Alguns sintomas mais clássicos da enxaqueca antecedem ou acompanham as crises, entre eles estão: dor latejante, de um lado da cabeça (pode ser dos dois), de intensidade moderada a forte; incômodo com a luz e o barulho; enjoos; alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em zig zag.
A pessoa com enxaqueca pode apresentar apenas alguns dos sintomas, em graus variados.
DICAS:
Crise de enxaqueca: orientações do Ministério da Saúde sobre o que fazer:
- Procurar ajuda médica.
- Ingerir a medicação recomendada, seguindo criteriosamente as orientações de uso.
- Em caso de dor intensa, ir a um local fresco e escuro para recostar, evitando deitar.
- Colocar gelo sobre as áreas doloridas.
- Ingerir muita água e comer moderadamente.
- Repousar.
Diagnóstico e tratamento
A enxaqueca é diagnosticada clinicamente, algumas particularidades permitem distingui-la de outras formas de cefaleia (dor de cabeça). Conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia, “a enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam muito com ele, embora, na maioria das vezes não seja possível evitar completamente as crises”. Segundo o Ministério da Saúde, evitar os fatores desencadeantes pode ser útil para a redução das crises.
FATORES DESENCADEANTES
Confira abaixo os principais desencadeantes das crises de enxaqueca identificadas pela Sociedade Brasileira de Cefaleia:
- Preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse.
- Irritação, altos e baixos no humor, impaciência.
- Ficar sem comer por longo período. O ideal é alimentar-se a cada três horas.
- Dormir pouco, dormir muito ou dormir mal.
- Período menstrual, pré-menstrual, irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal.
- Ingerir em excesso café e bebidas cafeinadas.
- Falta de exercícios físicos.
- Uso excessivo de analgésicos.
- Ingerir alimentos gordurosos, condimentados ou com grande quantidade do aditivo alimentar glutamato monossódico (presente em salgadinhos industrializados, molhos e caldos prontos, comida industrializada congelada).
- Fatores genéticos.
Com informações da Unimed do Brasil