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ONG recomenda prudência ao escolher fantasia para crianças

Publicada em 01/02/2008 às 15h39

As Muriçoquinhas do Miramar, bloco dedicado às crianças na prévia carnavalesca de João Pessoa, já desfilaram. Mas, ainda tem muita folia pela frente para os pequenos. E para evitar que a festa se transforme em um transtorno é importante que os pais ou responsáveis tenham muita prudência ao escolher a fantasia para as crianças.

A ONG Criança Segura orienta que, independentemente do que o pequeno vai escolher, é importante dar preferência a fantasias em tecidos de algodão, leves, arejados e fáceis de vestir. Se a criança tiver menos de três anos, deve-se optar por fantasias sem adereços soltos como cintos, faixas ou cordões para evitar sufocações.

Acessórios como lanças ou detalhes pontiagudos que podem cortar e ferir devem ser descartados. No caso de capas, é importante se certificar de que elas não ultrapassam a altura da cintura da criança, o que eliminará os riscos de quedas.

Já as maquiagens utilizadas para pintura do rosto devem ser próprias para o público infantil. Um detalhe importante é observar se os produtos são antialérgicos e atóxicos para evitar irritações de pele e intoxicações.

Máscaras de material sintético podem representar riscos. Dependendo da idade da criança, elas não se encaixam direito no formato do rosto e acabam impedindo a respiração. Os elásticos fixadores também podem acabar ferindo o pequeno folião.

As lantejoulas que podem se desprender facilmente das roupas e os confetes jogados em grande quantidade também podem provocar acidentes, pois são capazes de causar sufocações. A brincadeira de arremessar confetes é muito divertida, mas deve ser acompanhada por adultos.

Por fim, as crianças adoram inventar brincadeiras com balões de látex e bexiga. Mas, atenção para as sobras de bexigas estouradas. Os pedaços podem representar sérios riscos de sufocação para os pequenos.

(Com informações da Unimed Brasil)