Quando o sonho da maternidade se concretiza e a mulher engravida, muitas vezes o planejamento se volta só para a vida do bebê após o nascimento, mas, durante o período da gestação, há muito a ser feito, além de conter a ansiedade para a chegada do herdeiro. A começar que os ginecologistas obstetras são unânimes em afirmar sobre a importância de três pontos-chave a serem observados e acompanhados. São eles:
O PRÉ-NATAL
Ou seja, o atendimento médico é fundamental desde o início da gravidez para acompanhá-la, e também identificar possíveis causas de partos prematuros e/ou probabilidade de a gestante vir a ter complicações na gestação e preveni-las.E, quando não for possível, fazer o tratamento mais adequado para cada situação.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
A dieta deve ser balanceada, colorida e conter todos os grupos alimentares: proteínas; carboidratos, principalmente os integrais; gorduras;e os macro e micronutrientes (vitaminas e minerais). Porém, se faz necessária a diminuição do consumo de sal e de carboidratos simples, como açúcar, e outros alimentos feitos com farinha branca; além da gordura saturada, provenientes de carnes gordurosas e embutidos.
PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS
Estudos mostram que gestantes que fazem exercícios têm mais disposição, e menor risco de desenvolver hipertensão e diabetes, melhor controle do peso e maior chance de ter o parto bem sucedido, seja normal ou cesárea,ao final das 40 semanas. Mas, antes de iniciar os exercícios por conta própria, é preciso ter o aval do médico obstetra para saber se não há nenhuma contraindicação, tais como sangramentos, placenta baixa, colo curto, entre outras. Em caso negativo, é possível manter-se ativa durante toda a gravidez.
Os exercícios mais recomendados para a grávida são, de preferência, os que não têm grande impacto ou risco de causar lesões, como, por exemplo, caminhadas, hidroginástica, natação e pilates. A corrida e a musculação leves podem ser praticadas preferencialmente pelas mulheres que já tinham um bom condicionamento físico e eram praticantes das modalidades antes da gestação, mas sempre com baixa intensidade e, ainda assim, com permissão médica.
GRÁVIDA NÃO COME POR DOIS
O mito de que gestante come por dois está sempre à volta da grávida que costuma, sim, ter um aumento do apetite, no entanto, o consumo precisa ser muito bem orientado para que ela não engorde mais do que o bebê precisa para crescer e se desenvolver. De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma mulher saudável pode engordar de 8kg a 16 kg, durante toda a gestação, dependendo se ela estava dentro ou fora do peso antes de engravidar. Em linhas gerais, a gestante precisa ingerir cerca de 300 calorias a mais do que estava habituada e, na reta final da gestação, em torno de 400 calorias. Diversos estudos já mostraram que o consumo de açúcar durante a gravidez pode levar a uma diabetes gestacional. É claro que a grávida pode sentir mais fome – e até desejo por alimentos mais calóricos –,mas é preciso manter o bom senso para não fazer desses momentos uma exceção e não uma regra.
O QUE NÃO PODE FALTAR NO PRATO
As refeições precisam contemplar todos os grupos alimentares. Por isso, não pode faltar no prato vegetais (folhas e legumes), frutas, carne bovina magra, frango, ovos, peixes cozidos ou assados (sardinha, salmão, atum, pescada, cavalinha), leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha), cereais (arroz, macarrão e pão integrais, além da aveia e do milho, por exemplo), azeite extravirgem, oleaginosas (nozes e castanhas), leites e derivados.
O QUE DEVE SER EVITADO
Durante a gestação, deve-se diminuir o consumo de bebidas ricas em cafeína, como café e chás mate, verde e branco. É recomendado também evitar carnes mal passadas ou cruas, mariscos, maionese, frituras, bebidas gaseificadas, além de bebidas alcoólicas e fumo, que podem afetar o desenvolvimento do bebê.
Com informações da Unimed do Brasil