O médico e escritor Marcus Aranha, colunista do Jornal Correio da Paraíba, fez uma homenagem ao presidente da Unimed João Pessoa, Aucélio Melo de Gusmão, na edição deste domingo (21).
No texto, ele lembra o conceito de cooperativa, destaca a trajetória de sucesso da Unimed JP e lembra que hoje ela é dirigida por Aucélio Gusmão.
Marcus Aranha destaca a administração do atual presidente e cita os motivos que, segundo ele, fazem da Cooperativa um empreendimento de sucesso. Entre eles, estão o atendimento de qualidade aos clientes e os benefícios para os médicos cooperados.
O texto, intitulado “Aucélio e Aurélio”, foi publicado na editoria de Opinião, página A9.
ARTIGO NA ÍNTEGRA
“Aucélio e Aurélio
O Dicionário de Aurélio diz que ‘cooperativa é uma sociedade ou empresa constituída por membros de determinado grupo econômico ou social, e que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade econômica’.
No Brasil, os primeiros médicos a fundar uma cooperativa foram os da cidade de Santos, em São Paulo, liderados por Edmundo Castilho. Aqui entre nós, em 1971, coube ao oftalmologista Alberto Urquiza Wanderley a iniciativa de reunir colegas para prática do cooperativismo, fundando assim a nossa Unimed.
Foram muitos os médicos a dirigi-la... Hoje, a presidência dela é ocupada por Aucélio Gusmão, anestesiologista e professor aposentado da UFPB, que, acredito eu, antes de chegar à Unimed deve ter acreditado em Aurélio.
Ele não nasceu em berço de ouro e trabalha duro desde muito cedo, exatamente, no meio médico. Em 1962, era telefonista do extinto Samdu (Serviço de Assistência Médica de Urgência). Conviveu com muitos médicos: Domilson Maul de Andrade, Herul Sá, Aristarco Pessoa, José Bethamio Ferreira, Julio Maurício Maravith, Francisco Edward Aguiar e Herbert Miranda Henriques. A maioria desses já se foi... Quer dizer, antes de ser médico, Aucélio já assistia os problemas da categoria.
A Unimed é hoje a maior operadora de planos de saúde no Estado da Paraíba. Seus dirigentes muito fizeram para fazê-la crescer e tornar-se cada vez mais forte. Aucélio, há algum tempo, vem sendo reeleito presidente dela, escolhido com larga vantagem sobre seus concorrentes.
Somente agora, já aposentado, com 66 anos de idade e mais de 35 anos como cooperado, freqüentemente precisando da assistência médica dada pela entidade, eu descubro o segredo do sucesso administrativo de Aucélio.
É que, além de lutar com afinco para atender cada vez melhor aos usuários da Unimed, ninguém deu tantos benefícios aos médicos cooperados como Aucélio!
Tem concedido muitos e muitos deles, usando de teorias simplistas, de uma justiça inquestionável.
Já fui internado no Hospital da Unimed mais de uma vez. Além da excelente assistência médica e de enfermagem, sou recebido com fidalguia pelo diretor Fábio Rocha, outro muito humano e competente. E sempre me colocam numa suíte ampla com ar condicionado, telefone, frigobar, TV a cabo e um tratamento principesco, três refeições e dois lanches da maior qualidade. Tudo gratuito!
E quando agradeço a Aucélio, ele me diz que se o melhor quarto na minha casa é o meu, que sou o dono dela, na cooperativa, o melhor quarto do Hospital tem de ser onde eu vou estar internado, já que eu também sou dono dele.
As viúvas tinham assistência médica gratuita pela Unimed até cinco anos depois da morte do cooperado. Aucélio tornou vitalícia esta assistência e obteve o referendo disso em Assembléia Geral, dizendo que não tinha coragem de mandar buscar o cartão da Unimed pertencente à viúva de um colega. Que quem discordasse dele fosse buscar as carteirinhas das viúvas. Fez-se silêncio e ninguém questionou.
Criou um Plano Especial para Aposentadoria do médico cooperado que, até 65 anos funciona como uma Previdência. Depois dessa idade, torna-se uma poupança. Todo mês é colocada numa conta bancária minha, a quantia relativa a esse benefício.
E poucos imaginam o que a Unimed gasta com cooperados com câncer, realizando tratamentos especializadíssimos em São Paulo (eu sei!).
Pois é... Tudo isso é tão somente o tal benefício comum que fala o Aurélio, tão valorizado por Aucélio.”