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Médico explica quando procurar um especialista por causa da falta de ar

Publicada em 15/02/2011 às 00h

Falta de ar, designada como dispnéia, é a sensação de dificuldade para respirar Falta de ar, designada como dispnéia, é a sensação de dificuldade para respirar
Quem nunca teve alguma sensação de cansaço ou falta de ar? Os dois sintomas costumam caminhar sempre juntos, por isso, na maioria das vezes são tratados pelos pacientes como se fossem a mesma coisa. Não são. O pneumologista e médico cooperado da Unimed JP, Alexandre Augusto Araruna, explica em artigo publicado na Coluna Unimed Saúde como evitar esses sintomas e relata qual à hora correta de procurar a ajuda médica.  
 
A falta de ar, designada na medicina como dispnéia, é uma sensação de dificuldade para respirar. É a impressão de que a quantidade de ar que entra nos pulmões é insuficiente. Pode-se manifestar também como uma dificuldade para expulsar o ar já respirado.
A falta de ar também pode ser conhecida como “fôlego curto”, “dificuldade de encher os pulmões”, “suspiros”, entre outros, podendo ter a sua origem em um simples sedentarismo ou senilidade, o que pode inclusive camuflar algum problema mais sério, como também pode ser a apresentação de uma doença em sua porção inicial. 
 
Então qual é a hora de procurar auxílio de um médico? “Uma vez não sendo portadores de doenças prévias que dão falta de ar, a exemplo da ansiedade, asma, enfisema, embolia, infarto, angina, arritmias, insuficiência cardíaca, doenças da tireóide, insuficiência renal, anemia, entre outras, é necessário ter o poder da comparação se a dispnéia é recente ou se tem um novo comportamento, como também estarmos atentos a doenças ditas familiares, para então comunicarmos ao médico,” explicou o pneumologista Alexandre Araruna.
 
CAUSA
 
A dispnéia apesar de parecer um sintoma muito subjetivo, na verdade não é. A sensação de falta de ar realmente é muito individual, mas através do exame físico e de análises realizado por um médico, é possível conseguir determinar a causa e a gravidade da doença.
 
Neste momento é importante saber distinguir quem tem uma dispnéia real dos pacientes ar que acham que tem falta ar, quando na verdade não apresentam nenhum sinal de má oxigenação.
 
“É importante a investigação da dispnéia, que por vezes, se dá por meio de um processo lento e cuidadoso, levando-se em conta informações colhidas do dia-a-dia do paciente, cruzando-as com um exame físico e os achados dos exames realizados baseados na queixa. Não poucas vezes a paciência é um condimento importante neste caminho,” explicou. 
 
TRATAMENTO
 
O tratamento da dispnéia depende da causa. Se for devido a uma pneumonia, trata-se com antibióticos; Se for por insuficiência cardíaca, usa-se diuréticos; Se for anemia, trata-se com transfusão de sangue, e assim por diante.
 
“Quando bem diagnosticada, é possível impedir, por exemplo, que uma falta de ar por embolia pulmonar, de consequências fatais, seja confundida com uma falta de ar da síndrome do pânico, facilitando com que ambas as doenças sejam corretamente tratadas e conduzidas,” assegurou o pneumologista Alexandre Araruna,.
 
O artigo está publicado na seção “Consultório Médico” da coluna Unimed Saúde do último domingo (13). O informativo, que está na edição 510, é publicado nos jornais Correio da Paraíba e Jornal da Paraíba. A versão on-line da Coluna é disponibilizada no Portal Unimed JP. Clique aqui para ter acesso à edição digital.
 
 O texto completo também está disponível na seção “Consultório Médico” do Portal.