Cerca de 30% das doenças infantis estão associadas a fatores do meio ambiente como poluição, cigarro, contaminação do ar, falta de saneamento, uso de combustíveis sólidos na cozinha e uso de pesticidas. Com um agravante: esta deficiência será pelo resto da vida.
A constatação foi um dos assuntos comentados na coluna desta semana do endocrinologista João Modesto, diretor financeiro da Unimed JP. Segundo ele, as crianças são especialmente vulneráveis às condições ambientais e sua exposição pode contribuir para aumentar a mortalidade, morbidade e incapacidade infantil. “O número de anos de vida sadia perdidos devido a fatores de risco do meio ambiente é aproximadamente cinco vezes maior entre crianças até os cinco anos do que na população geral”, destacou, utilizando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A diarreia, o impaludismo e as infecções respiratórias compreendem um grande percentual de morbidade atribuível ao meio ambiente e também de mortalidade em crianças abaixo de 5 anos. “Nos países em desenvolvimento, o percentual devido a estas três doenças atribuíveis ao meio ambiente alcança 26% em menores de 5 anos”, complementou.
João Modesto destacou também três estudos publicados na revista médica “The Journal of Infectious Diseases”, que reafirmam que a circuncisão pode proteger os homens do HIV e da transmissão sexual do vírus do papiloma humano causador do câncer cervical nas mulheres, e uma possível explicação para a morte súbita de pessoas jovens, minutos depois de serem detidas pela polícia.
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