Quanto mais se aproxima o final do ano, mais aumentam as festas de confraternização. Para aproveitar estes momentos especiais sem prejudicar a saúde, é importante muita moderação. Principalmente com as bebidas alcoólicas.
A clínica Giovanna Bronzeado Cavalcanti, médica cooperada da Unimed JP, lembra que, apesar de muitos desconhecerem, o álcool é considerada uma droga psicotrópica que atua no Sistema Nervoso Central causando mudanças de comportamento.
“O uso excessivo de bebida alcoólica provoca diversos efeitos no organismo, que aparecem em duas fases distintas”, explica a médica. De acordo com ela, a primeira etapa é a estimulante. A pessoa fica eufórica, desinibia e fala com desenvoltura. Mas adiante surgem os problemas. “Na segunda fase, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, agitação e insônia.”, informou Giovanna Bronzeado Cavalcanti.
Ela destaca que, por esse motivo, os inúmeros acidentes de trânsito e os acidentes associados à violência estão ligados a episódios de embriaguez. “A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas”, alertou.
Mas, não é preciso deixar de beber nas festas de confraternização. O segredo para evitar problemas se chama moderação. “Minha recomendação para aqueles que não dispensam um bom vinho ou outra bebida neste final de ano é que abusem das frutas, tomem líquidos e evitem os exageros para ficar longe dos efeitos degradáveis, ou seja, a ‘famosa’ ressaca”, orientou Giovanna.
A médica lembra, ainda, que, de acordo com a legislação nacional, o motorista não deve apresentar mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue. Isso equivale a duas latas de cerveja, a três copos de chopp, a 200 ml de vinho (2 taças) ou a duas doses de destilados.