Além do sabor azedo, que cai bem no clima tropical, o maracujá é recheado de nutrientes, tem uma forte ação antioxidante e pouquíssimas calorias. A fruta é rica em vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, fósforo, sódio e potássio\". Ela conta com bastante vitamina A e C e muita fibra solúvel.
E não é só a polpa que merece atenção. Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que a casca do maracujá evita os picos de insulina, muito perigosos para os diabéticos, combate o mau colesterol e ainda ajuda a emagrecer. Nas sementes, por sua vez, pode ser encontrado um óleo com boa quantidade de ácidos graxos, muito apropriado para uso na cozinha ou até em cosméticos, graças à sua ação emoliente e antioxidante. E as folhas do maracujazeiro oferecem igualmente benefícios. Nelas fica a maior parte dos ativos por trás da ação tranquilizante.
Os cientistas já perceberam que essa planta guarda muitas outras surpresas. A aposta nela é tão grande que foi criada uma associação de pesquisadores para desvendar seus segredos. Ela é composta de 27 instituições brasileiras de renome, como a Universidade de São Paulo e a Universidade de Brasília, além de duas internacionais. Uma das metas é estudar as variedades de espécies nativas, estimadas em cerca de 200. Tanto empenho tem valido a pena. A equipe descobriu que algumas delas combatem o diabete, os problemas do coração, as enxaquecas, o estresse, a tensão pré-menstrual, os tremores e a obesidade, além de contribuírem para a regeneração celular.
A ação tranquilizanda da fruta é a mais conhecida das pessoas. O maracujá contém alcaloides e flavonoides, substâncias que agem no sistema nervoso central e atuam como tranquilizantes, analgésicos e relaxantes musculares. Por isso ajudam a combater a ansiedade, a depressão e os distúrbios do sono. Mas não é indicado usar as folhas diretamente para fazer chá em casa, já que elas têm compostos tóxicos.
Com informações da Revista Saúde