O retorno ao trabalho neste momento de pós-quarentena exige alguns cuidados e é preciso ficar ainda mais atento às medidas de proteção, adequando a higiene pessoal e do ambiente. Conscientizar a equipe sobre a adoção dos novos hábitos de prevenção também é importante para preservar a saúde de todos.
A infectologista Helena Germoglio lembra que a lavagem das mãos é uma das práticas mais eficientes no combate ao coronavírus. Segundo a médica, que é coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, unidade própria da Unimed João Pessoa, as mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos. A higienização correta delas no ambiente de trabalho deve ser encarada como medida para a proteção individual e coletiva.
"Usamos as mãos praticamente para tudo que fazemos, e a pele é um reservatório de microrganismos. A falta ou má higienização contribui para o surgimento e a disseminação de todas as doenças bacterianas, virais e parasitárias", alerta a médica.
RECOMENDAÇÃO DA OMS
O ato de lavar as mãos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias. Para a eliminação máxima dos microrganismos, é necessário utilizar água e sabão. Apenas a água não é capaz acabar com vírus e bactérias.
A OMS recomenda lavar as mãos antes e após o preparo de alimentos, antes de se alimentar em restaurantes ou em casa, após utilizar o transporte público, antes e após tratar qualquer ferimento, de entrar em contato com pessoas doentes e sempre, antes e depois de usar o banheiro.
Seguindo as orientações da OMS, Helena Germoglio destaca a maneira correta de fazer a higienização. "O sabão deve ser aplicado nas palmas. É recomendado esfregar as mãos entrelaçando os dedos. Outro movimento importante é de não esquecer de utilizar a palma da mão fechada para limpar os polegares e o pulso", detalha.