O novo Código de Ética Médica que entrou em vigor no último dia 13, quando foi lançado no plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM), com a presença do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, é o tema desta semana da coluna do endocrinologista e diretor Financeiro da Unimed João Pessoa, João Modesto Filho.

Esta é a sexta edição do Código de Ética Médica. Até então, os profissionais da área eram regidos pelo documento editado em 1988, portanto há 22 anos. Neste período, a medicina avançou muito.

De acordo com o diretor João Modesto, o novo Código aumenta a possibilidade do diálogo com o paciente, reforçando a sua autonomia e podendo e devendo participar na tomada de decisões.

Para ele, inúmeros itens chamam a atenção no novo Código. Entre eles se destacam: distanásia é antiética; a vedação de forma absoluta a obsessão terapêutica e para a cruel tirania da cura com o uso de meios extraordinários e desnecessários; a regulação de aspectos éticos da reprodução humana e a imposição de limites à manipulação genética.

“Por tudo isso, o novo Código é bem-vindo, lembrando que, quando for necessário, haverá revisões e atualizações, pois, o que é moralmente correto deverá ser sempre perseguido e posto em prática. Como já disse alguém, ou o Século XXI será ético ou deixaremos de existir”, diz o médico em determinado trecho do artigo.

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