A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP). O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista.
O surpreendente é que até mesmo os profissionais de saúde entrevistados para a pesquisa ressaltaram a importância da religião para a melhora do quadro dos doentes. A maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso, eles apresentem uma recuperação mais satisfatória.
Outro estudo, que leva a assinatura da Universidade de Toronto, no Canadá, revela que a fé é um santo remédio contra a ansiedade e a depressão. Ele prova que pessoas religiosas ou que apenas acreditam na existência de Deus são menos angustiadas e sentem menor culpa em relação aos próprios erros.
Os especialistas avaliaram a mente de 51 universitários por meio de testes e da eletroencefalografia, método que se vale de eletrodos dispostos na cabeça para medir as correntes elétricas do cérebro. A maioria dos participantes era cristã, mas no grupo também havia muçulmanos, hindus, budistas e ateus.
Em enquete realizada no Portal Unimed JP, entre primeiro e 11 de junho, 95% dos participantes afirmaram acreditar na contribuição da fé para a cura de doenças. Apenas 3% dos que responderam a pergunta \"Você acredita que a fé contribui para a recuperação de uma pessoa doente?\" assinalaram a opção \"Não\"; 2% responderam que \"Depende do caso\"; e a opção \"Nunca pensei a respeito\" não registrou nenhum voto.
Esta semana foi disponibilizada uma nova enquete no Portal Unimed JP. Os internautas poderão responder a pergunta \"Quantas horas você dorme por noite?\". As opções disponíveis são: 10, 8, 6, Menos de 6.
As pessoas que quiserem podem sugerir temas para as próximas enquetes. Para isso, só precisa enviar um e-mail para: [email protected].