Com a facilidade de acesso a informações e com a expansão tecnológica dos meios de comunicação, já faz alguns anos que muitas pessoas procuram na internet informações sobre sua doença, sintomas e formas de tratamento. Essa postura pode ajudar o paciente a aproveitar melhor a consulta médica e a adotar uma postura mais participativa na tomada de decisões sobre sua saúde. No entanto, há consequências que podem ser negativas, como a automedicação.
Um dos problemas que o internauta pode se deparar ao fazer pesquisas sobre saúde é obter informações erradas ou confusas. De acordo com um trabalho publicado na revista científica Archives of Disease in Childhood, uma pesquisa no Google sobre assuntos relacionados à saúde infantil, leva a uma listagem de 500 sites. No entanto, apenas 200 deles forneceram conteúdo confiável, segundo a revista.
Conclusões incorretas e precipitadas podem levar um paciente a descartar qualquer doença e adiar um tratamento que seria necessário se fosse feito um diagnóstico adequado. Informações confusas ou mal interpretadas também podem afetá-lo emocionalmente ao fazê-lo crer erroneamente que está com os sintomas de uma determinada doença. Esse último caso, muitas vezes, tem como consequência a automedicação.
DICAS IMPORTANTES
Confira algumas dicas para usar a internet em pesquisas sobre saúde, sem se prejudicar:
• Nunca tire conclusões, sem antes conversar com seu médico;
• Desconfie de sites anônimos;
• Tenha em mente que uma doença pode se manifestar de maneiras diferentes em cada organismo. Portanto, não dispense a avaliação médica;
• Prefira acessar sites de publicações, entidades e médicos renomados;
• Não se automedique. Ingerir medicamentos sem prescrição pode expor sua saúde a graves riscos;
• Aja com cautela diante das informações encontradas.
(Com informações da Agência de Notícias da Unimed do Brasil)