Desde o seu surgimento, há pouco mais de 11 anos, o Hospital Unimed JP tem possibilitado a realização de vários momentos históricos da medicina paraibana. É o caso dos transplantes de coração e de fígado, sendo este último o maior procedimento que um ser humano pode ser submetido.
O primeiro transplante de fígado foi efetivado em junho de 2004, quando a instituição recebeu autorização do Ministério da Saúde para realizar os procedimentos. De lá para cá, o Hospital Unimed realizou 60 transplantes, sendo 53 de fígado e 7 de coração.
Para a realização dos transplantes, o Hospital Unimed JP conta com equipamentos de ponta e toda a infraestrutura necessária, a exemplo do centro cirúrgico equipado com monitores que possibilitam a retirada e o transplante dos órgãos simultaneamente e uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com leitos adultos e pediátricos, destinados exclusivamente para os clientes pós-transplante. Todos regidos pelas normas do Sistema Nacional de Transplante (SNT).
Aliada a todo o aparato tecnológico, existe uma equipe multiprofissional, formada por 15 profissionais especialistas no assunto. Eles fazem parte da Comissão Intra-Hospitalar de Transplante e Doação de Órgãos e Tecidos do Hospital Unimed JP (CIHDOTT), criada no dia 14 de maio de 2008.
Outra história de sucesso possibilitada pelo Hospital Unimed JP teve repercussão nacional. No dia 4 de setembro de 2003, na instituição, uma advogada e artista plástica, na época com 32 anos de idade, deu à luz cinco bebês – quatro meninos e uma menina.
O Hospital Unimed JP se estruturou para receber os quíntuplos. Novos equipamentos foram adquiridos e a UTI Neonatal passou por adaptações. Para dar toda a assistência necessária para a mãe e os bebês, foi definida uma escala extra de enfermeiros e auxiliares de enfermagem. As crianças nasceram com saúde, tiveram toda a assistência necessária no Hospital e, em setembro, completam sete anos de idade.
HISTÓRIAS DE SUCESSO
A instituição acumula histórias de sucesso. Foram casos complicados que, devido ao alto padrão do Hospital Unimed JP, tiveram um desfecho feliz. No dia 13 de junho de 2004, o paraquedista americano Marco Antônio Castanon foi internado na instituição após sofrer um grave acidente durante o Encontro Norte-Nordeste de Paraquedismo, no Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa.
Castonon sofreu fraturas múltiplas. As mais graves atingiram a bacia, escápula, tórax e braço. O paraquedista, que também sofreu contusões cerebrais e uma fratura no crânio, passou por várias cirurgias. Depois de 30 dias de tratamento, com melhoras no quadro de saúde, pôde ser removido para o estado da Pensylvania, nos Estados Unidos, onde concluiu a recuperação. Um ano depois, em junho de 2005, Castanon decidiu voltar à Paraíba para agradecer, pessoalmente, o apoio e a assistência prestada pela equipe do Hospital Unimed JP.
PIONEIRISMO NO ESTADO
Toda essa tecnologia vem proporcionando também ganhos para as futuras mamães. Desde agosto do ano passado, é possível congelar as células-tronco do cordão umbilical para eventual tratamento de doenças sem precisar sair do Estado. O procedimento só se tornou possível graças a uma parceria entre a Unimed João Pessoa e o Criovida, primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário da América Latina a obter a certificação internacional ISO 9001.
A coleta é feita por profissionais especializados, durante o parto (normal ou cesariana). Ela não interfere nos procedimentos normais do parto e não causa riscos para a mãe e nem para o recém-nascido.