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Hospital amplia serviços e passa a realizar mais dois tipos de transplantes

Publicada em 05/02/2010 às 11h

Hospital Unimed é responsável por momentos históricos da medicina na PB Hospital Unimed é responsável por momentos históricos da medicina na PB

Primeiro o de coração. Pouco tempo depois, o de fígado. Agora, o Hospital Unimed JP está habilitado a realizar, além desses, os transplantes de rim e conjugado, que são rim e pâncreas simultaneamente. Até esta sexta-feira (5), o Hospital Unimed comemora a realização de 52 transplantes de fígado, sete de coração e quatro transplantes de rim, mas ainda são aguardados doadores para realizar o transplante de rim e pâncreas simultaneamente.

Para a realização desses procedimentos, a instituição conta com infraestrutura equipada com o que há de mais moderno, como centro cirúrgico com salas com monitores que verificam vários parâmetros de uma vez, como respiração, pulso, temperatura e pressão. Equipamentos de respiração possibilitam a retirada e o transplante dos órgãos simultaneamente.

O Hospital Unimed JP possui também uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com leitos adultos e pediátricos, destinados exclusivamente para os clientes pós-tansplante. Além disso, a instituição conta com ambulatório regido pelas normas do Sistema Nacional de Transplante (SNT) para atender exclusivamente aos clientes no pré e pós- transplante e pacientes transplantados que já receberam alta hospitalar.

Aliada a todo aparato tecnológico, existe uma equipe multiprofissional especializada na realização destes procedimentos composta por nefrologistas, infectologistas, hemoterapeutas, radiologistas, imunologistas, assistente social, fisioterapeuta, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos e nutricionistas. Esses profissionais fazem parte da Comissão Intra-Hospitalar de Transplante e Doação de Órgãos e Tecidos do Hospital Unimed JP (CIHDOTT), criada em 2008.

PIONEIRISMO

Em dez anos de fundação, o Hospital Unimed JP tem possibilitado a realização de vários momentos históricos da medicina paraibana. É o caso do nascimento dos primeiros quíntuplos da Paraíba, em 2003, e a realização pela primeira vez dos transplantes de fígado e de coração.

O Hospital Unimed JP é referência em transplante de fígado e coração e a única instituição da Paraíba, desde 2004, autorizada pelo Ministério da Saúde a realizar transplante de fígado e de coração.

COMUNICAR DESEJO

O doador de órgãos não precisa de um documento especial para doar os órgãos após a morte. Basta avisar aos familiares em vida, que deseja ser um doador. São eles que autorizam ou não a doação feita quando diagnosticada a morte cerebral, conhecida também como morte encefálica.

O desconhecimento e a falta de informação sobre a morte encefálica ainda é um empecilho na hora da autorização da doação, pois os familiares têm esperança de recuperação do paciente, pois o coração continua batendo e todos os órgãos funcionando, somente porque há ajuda de aparelhos e medicação.

QUEM PODE SER DOADOR

Cerca de 1% de todas as pessoas que morrem são doadores em potencial. Entretanto, a doação pressupõe certas circunstâncias especiais que permitam a preservação do corpo para o adequado aproveitamento dos órgãos para doação.

É possível também a doação entre vivos no caso de órgãos duplos. É possível a doação entre parentes de órgãos como o rim e o fígado, por exemplo.

Não existe limite de idade para a doação de córneas. Para os demais órgãos, a idade e história médica são consideradas.

QUEM NÃO PODE SER DOADOR

Não podem ser considerados doadores pessoas portadoras de doenças infecciosas incuráveis, câncer ou doenças que pela sua evolução tenham comprometido o estado do órgão. Os portadores de neoplasias primárias do sistema nervoso central podem ser doadores de órgãos. Também não podem ser doadores: pessoas sem documentos de identidade e menores de 21 anos sem a expressa autorização dos responsáveis.