O melhor método, e o mais simples, para evitar infecções hospitalares é através da higienização das mãos. Ao entrar no interior de qualquer unidade hospitalar, os profissionais, os clientes e os visitantes devem higienizar as mãos, mesmo que não venham a tocar em algum paciente.

Mas você sabe como deve ser feita essa higienização? A primeira higiene deve ser feita através da lavagem das mãos com água e sabão líquido, esfregando uma mão contra a outra, lavando entre os dedos e esfregando a palma da mão direita com o dorso da mão esquerda e vice-versa. Em seguida, é necessário enxugar bem com papel toalha descartável.

O próximo passo é reforçar a higienização com álcool em gel. O Hospital Unimed JP dispõe de recipientes com álcool em gel em todos os andares e nos boxes das Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

O álcool em gel deve ser aplicado com as mãos secas. É preciso friccionar as palmas das mãos entre si, a palma da mão direita com o dorso da mão esquerda e vice-versa, e as palmas com os dedos entrelaçados. É necessário esperar secar.

A higienização também deve ser feita da mesma forma, com água e sabão, e álcool em gel, após utilizar o banheiro e ao sair da unidade hospitalar.

CAUSADORES

Os micro-organismos, causadores de infecções, podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, especialmente pelas mãos. Daí a importância da higienização das mãos. Há também outras maneiras de transmissão: através da água e alimentos contaminados; das gotículas que saem da boca quando falamos; ou pelo ar, quando respiramos pó e poeira que contêm micro-organismos.

Principais agentes responsáveis pelas infecções, as bactérias e também os fungos, podem acometer pessoas que já estão fracas e debilitadas por conta de algum problema de saúde.

Apesar de todas as ações de controle, ainda não é possível erradicar a infecção hospitalar nas instituições de saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, a infecção é resultante da interação entre os micro-organismos, sua fonte de transmissão e o hospedeiro. Em outras palavras, ela depende da quantidade de micro-organismos que atinge o indivíduo da capacidade deste germe em causar infecção, do seu modo de transmissão e da resistência imunológica do paciente.