Há menos de 3 décadas, o trabalho de um palhaço limitava-se a animar crianças em festas de aniversário e outras comemorações. Até que um novaiorquino, Michael Christensen, percebeu que suas palhaçadas poderiam potencializar o tratamento e a cura de crianças internadas em hospitais e, em 1986, criou o grupo Clown Care Unit.
A filosofia foi trazida ao Brasil, em 1991, pelo ator Wellington Nogueira. Ele, que participou da trupe norte-americana no fim da década de 80, montou sua própria equipe: os Doutores da Alegria.
Hoje, quase 20 anos depois, a arte da “besteirologia” transcende as fronteiras brasileiras e já favorece o trabalho de médicos e enfermeiros com a melhoria do ambiente hospitalar. No Hospital Unimed JP, por exemplo, no Grupo Uniamigos da Alegria, nomes de colaboradores são substituídos por Drª Chiquinha, Drº Saratudo e Drª Termineide, com a proposta de humanização, onde os pacientes internados recebem mais que o tratamento de suas patologias. Através da arte, as ações do Uniamigos transmitem alegria e solidariedade como suporte aos tratamentos médicos.
Desde setembro de 2005, o grupo trata diretamente com o emocional dos pacientes, contribuindo com o seu poder de cura. Interage com toda a equipe médica, auxiliar e corpo de apoio da empresa, levando estes públicos a uma relação positiva de convivência.
O Uniamigos, que integra o Programa de Humanização da Unimed João Pessoa, já realizou trabalhos em comunidades carentes e agora passa por uma reformulação. A ideia é levar ainda mais alegria para as crianças internadas no Hospial Unimed JP, contribuindo para uma recuperação mais rápida e tranquila.