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Gastroenterologista Fátima Amorim alerta para prevenção da hepatite C

Publicada em 09/09/2007 às 09h

Fátima Amorim, gastronterologista Fátima Amorim, gastronterologista

Cerca de 80% dos casos de contaminação de hepatite C evoluem para a forma crônica, podendo levar ao desenvolvimento da cirrose e do câncer de fígado. A informação é da gastroenterologista Maria de Fátima Amorim, médica cooperada da Unimed JP.

De acordo com ela, a hepatite C crônica é doença de alta ocorrência em todo o mundo e tem uma história natural desfavorável. Além disso, se desenvolve de forma silenciosa, freqüentemente sem sinais ou sintomas que revelem sua presença no organismo.

Ainda não existe vacina para a doença. Por conta disso, a prevenção ainda é a melhor saída. Fátima Amorim informa que o teste para saber se tem a doença é fundamental (veja abaixo a lista de quem deve ser submetido a este procedimento). “A detecção objetiva identificar os portadores, estadiar a doença hepática e tratá-los, quando indicado”, explicou.

FORMAS DE TRANSMISSÃO

A hepatite C se transmite pelo contato com sangue contaminado. Antigamente, a principal forma de transmissão era por transfusão de sangue, mas essa realidade mudou porque, hoje, os doadores são testados previamente. Atualmente, a principal forma de transmissão é por meio do uso de drogas intravenosas ou inaladas/aspiradas, se houver contato com sangue contaminado no compartilhamento de seringas, agulhas ou outros instrumentos utilizados nesta prática.

Pode haver transmissão, ainda, na perfuração acidental com instrumentos contaminados de manicure, dentistas, piercings e tatuagens se a esterilização não for adequada, no perinatal (no parto) e nos transplantes (se o doador estiver contaminado). A transmissão sexual é baixa entre parceiros fixos, e maior quando os parceiros são múltiplos.

Fátima Amorim está abordando este assunto na coluna Unimed Saúde publicada hoje (9) nos jornais Correio da Paraíba, O Norte e Jornal da Paraíba. O texto na íntegra está disponível aqui no Portal Unimed JP nas seções “Unimed Saúde” e “Consultório Médico”. Nos dois casos, o acesso é feito pela página inicial.

QUEM DEVE FAZER O TESTE

- Pessoa que usa ou usou drogas injetáveis, mesmo uma única vez

- Portadores do vírus da AIDS (HIV)

- Hemofílicos e qualquer pessoa que tenha recebido transfusões antes de 1993

- Hemodialisados

- Receptores de órgãos

- Crianças nascidas de mães com hepatite C

- Profissionais de saúde se sofrerem ferimentos com instrumentos ou se tiverem contato direto com sangue contaminado

- Parceiro sexual de pessoa contaminada

- Pessoas com elevação crônica de enzimas hepáticas (AST=TGO e ALT=TGP).