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Festas de fim de ano exigem cuidados especiais na alimentação

Publicada em 10/12/2015 às 07h

Uma boa dica para não comer demais na ceia de Natal é fazer um lanche antes, segundo nutricionista Uma boa dica para não comer demais na ceia de Natal é fazer um lanche antes, segundo nutricionista

As festas de final de ano são quase sempre um exagero na alimentação. É período de mesa farta, com mistura de pratos salgados e doces, além de bebidas variadas. Tudo muito calórico e de difícil digestão. Com os excessos, os problemas gastrointestinais podem aparecer e estragar o que era para ser um momento de alegria.

Aquela sensação de peso e até mesmo dor no estômago, náuseas, dores de cabeça e desarranjo intestinal podem ser alguns sintomas que indicam que você passou da conta na hora da refeição. Para evitar tais desconfortos, é preciso pensar nas festas de final de ano como um momento de confraternização e não apenas de fartura de comida e presentes.

Segundo a nutricionista do Espaço Viver Melhor, Giulia Grisi, é importante optar por cardápios mais leves e uma dica é fazer uma lanche antes da ceia. "Evitar refrigerantes, dando preferência para sucos ou água, e evitar alimentos mais gordurosos. Na hora de preparar o prato, incluir saladas cruas, que são ricas em fibras e ajudam na digestão. Elas também dão mais sensação de saciedade", enfatizou.

Na hora da sobremesa, moderação também é a palavra de ordem. Prefira sobremesa preparada com frutas. Mas se não resistir aos pavês e bolos recheados, coma pequenas porções.

O excesso de bebidas alcoólicas nas festas de final de ano, além de provocar a temida ressaca, também pode interferir em várias funções do organismo. Seu uso causa sérios danos físicos, psíquicos e sociais. Então, aqui também a palavra é moderação. "Uma dica importante é beber bastante água para evitar a desidratação que o álcool provoca", explicou a nutricionista.

Os riscos da ingestão de bebidas alcoólicas são muitos e os efeitos do uso variam de acordo com a quantidade consumida num determinado tempo, tipo de bebida, sexo, peso e idade e vão desde problemas como moleza, sonolência, perda de reflexos, desidratação, náuseas, vômitos, até coma, depressão respiratória e morte.

É importante salientar que oss problemas não se restringem ao indivíduo, aumentando também o risco para a comunidade, pois o álcool geralmente está associado a situações de violência (brigas, homicídios, agressões sexuais, vandalismo), acidentes de trânsito, quedas, afogamentos, suicídio e sexo desprotegido (resultando em gravidez indesejada e transmissão de doenças). Os jovens são os mais vulneráveis.

Com informações da Unimed do Brasil