As pessoas que comparecerem à sede da Unimed JP nesta segunda-feira (20) poderão conferir a exposição "Cigarro – Apague essa ideia", que reúne 25 banners com imagens sobre o tabagismo. A finalidade da exposição é conscientizar a sociedade sobre os perigos do tabagismo passivo, os prejuízos à beleza da mulher e também os malefícios aos jovens.
A abertura da exposição será às 9h desta segunda-feira (20) e ela ficará na sede durante 15 dias. Neste primeiro dia, a Coordenação de Promoção da Saúde da Unimed JP também realizará teste de capacidade respiratória e verificação de pressão arterial.
A exposição "Cigarro – Apague essa ideia" é organizada pela Associação Médica da Paraíba (AMPB), juntamente com a Sociedade Paraibana de Pneumologia e Tisiologia, com o apoio da Unimed JP e da Unicred JP. Essa exposição já esteve em colégios e em shoppings de João Pessoa, Campina Grande e Patos.
PERIGO PARA TODOS
A fumaça do tabaco (cigarros, charutos e cachimbo), que polui ambientes fechados e atinge os chamados fumantes passivos, é cancerígena. O fumante traga 4.700 substâncias e destas, 400 despejadas da ponta do cigarro para o ambiente são muito tóxicas, como a nicotina, a amônia e o benzeno. No ar, algumas destas substâncias ficam em concentrações maiores que na fumaça tragada, porque o que sai da ponta do cigarro não passa pelo filtro. A amônia, por exemplo, sai com concentração 791 vezes maior.
O pneumologista Sebastião Costa, cooperado da Unimed JP e um dos organizadores da exposição, explica que o tabagismo é uma doença crônica, causada pela dependência do tabaco, e que os produtos derivados do tabaco, especialmente os cigarros, são construídos para criar e manter dependência química nos consumidores.
“Considerada a principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo leva a óbito 4,9 milhões de pessoas anualmente no planeta. Aliás, cerca de 10 mil indivíduos morrem por dia todos os anos em consequência de doenças relacionadas ao tabaco”, explica o médico.
CIGARRO E INFARTO
Atualmente, o hábito de fumar está presente em 15,4% da população brasileira, segundo apurou o levantamento de fatores de risco nacional, chamado Vigitel, sendo mais prevalente entre os homens (19%) do que entre as mulheres (12,5%).
Abandonar o vício não é tarefa fácil e persiste, em alguns casos, mesmo após o corpo dar sinais das consequências mais extremas creditadas ao tabagismo. Em 2008, um trabalho apresentado no Congresso Americano de Cardiologia mostrou que 55% das pessoas com menos de 50 anos que infartavam, continuavam fumando.
