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Estudo comprova influência da atividade física no desempenho escolar

Publicada em 09/02/2012 às 14h

Estudo comprova influência da atividade física no desempenho escolar

Como anda o rendimento do seu filho no colégio? As notas nunca foram tão baixas e os professores vivem reclamando da falta de envolvimento dele nas aulas? E na hora de fazer a lição de casa é aquele sofrimento? Calma. Antes de sair vociferando com o boletim nas mãos e aplicar aquele sermão típico de pais zelosos, tente uma estratégia mais sutil - e eficiente. Que tal propor a ele que se exercite mais?

É isso mesmo! A ideia é que a criança corra, pule e brinque até cansar, todos os dias, na escola ou em casa. Se ela tiver uma bola, uma corda ou, quem sabe, uma piscina por perto, melhor ainda. Na verdade, o que um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acaba de revelar é que a atividade física tem relação direta com o desempenho escolar da molecada.

Os pesquisadores submeteram crianças de 9 e 10 anos a testes de raciocínio em dias diferentes. No primeiro, elas caminharam sobre a esteira; no outro, descansaram. O exercício físico fez com que os garotos tivessem maior atenção nas avaliações, melhor resultado nas tarefas e compreensão mais clara da leitura.

Ainda faltam explicações bem aprofundadas sobre a influência da atividade física na capacidade de aprendizado das crianças. O que se sabe, por enquanto, é que o exercício faz com que proteínas e neurotransmissores associados a aspectos importantes da aquisição de conhecimento atuem de forma diferente.

Os especialistas, porém, destacam um aspecto importante negligenciado pelos adultos: crianças devem praticar atividades físicas recreativas, e nunca competitivas. Até os 10 anos, eles devem de preferência fazer jogos de coordenação motora com bolas, panos, arcos, papel e o que mais a criatividade permitir.

Outra recomendação fundamental é nunca exigir demais da meninada, tampouco cobrar resultados. Isso só vai trazer desilusão, frustração e abandono precoce da atividade. Especialistas alertam que o excesso de treinamento pode levar a distúrbios do sono, falta de apetite, cansaço e lesões musculares constantes.

Com informações da Revista Saúde, da Editora Abril