Infecção urinária é a infecção bacteriana mais comum no ser humano, principalmente entre as mulheres dos 20 aos 40 anos e as grávidas. Já os homens sofrem mais na primeira infância e depois dos 55 anos, sobretudo por distúrbios na próstata.
Dependendo do local em que os agentes invasores se instalam, a doença é chamada de vulvovaginite (abertura da vagina), cistite (uretra e bexiga) ou pielonefrite (rins). E, na hora do aperto, muita gente ignora o sinal do cérebro de que a bexiga está cheia e deixa para fazer xixi depois. O problema é que, ao não urinar, a uretra pode ficar mais suja e facilitar uma complicação.
DÚVIDAS
Confira as dúvidas mais frequentes sobre a infecção urinária:
Existem tipos diferentes?
Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite.
Quais são os sintomas?
Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre.
A doença é transmissível?
Não. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior.
Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres?
Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens - um prato cheio para as bactérias se proliferarem.
Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência?
Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo.
Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção?
Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra.
Os homens estão livres da doença?
Não. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina.
Ela é mais frequente em pessoas idosas?
Sim. A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível.
Existe alguma forma de prevenir?
A recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam.