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Endocrinologista dá orientações sobre a doença

Publicada em 26/04/2008 às 10h

Aproximadamente 200 milhões de pessoa no mundo são diabéticas, com previsão de duplicar este número até 2030. Só no Brasil são mais de 12 milhões. A informação foi passada pela endocrinologista Maria da Luz Gorenstin, na primeira palestra do Encontro Sobre Saúde para Clientes e Não-Clientes da Cooperativa, que está sendo realizada, nesta manhã, no Shopping Sebrae.

Durante a apresentação, a médica explicou a importância da insulina para o corpo, do papel da glicose, dos tipos de diabetes e dos sintomas da doença. “ Cansaço fácil, muita sede, aumento do apetite, urina aumentada, emagrecimento são sintomas da doença”, explicou.

Maria da Luz mostrou que a alimentação adequada, a prática do exercício físico ajudam a controlar a doença. A Diabetes é uma doença que, se não tratada e bem controlada , acaba produzindo, com o correr do tempo, as temidas complicações. “A diabetes pode acarretar problemas nos olhos, nos pés, coração, cérebro, no rins, entre outras”, explicou. No entanto, a médica afirmou que quando a diabetes é bem tratado e bem controlada, todas as complicações crônicas podem ser evitadas e a pessoa com diabetes pode ter uma vida perfeitamente normal.

ENTENDA A DOENÇA

O diabetes mellitus é uma doença crônica de caráter permanente, resultante do mau funcionamento do pâncreas, órgão que reduz ou pára de produzir a insulina, um hormônio responsável pela queima da glicose, que está presente nos alimentos, particularmente nos doces e massas.

A doença pode ocorrer por motivos hereditários, familiares, obesidade, gravidez, estresse físico ou emocional, ou ainda por fatores relacionados com a idade. Em alguns casos, não se sabe o motivo.

TIPOS 1 E 2

O diabetes se divide em 1 e 2. O tipo 1 pode surgir logo no início da vida ou se manifestar na fase adulta, mas já foram identificados casos de pessoas que descobriram a doença em idades mais avançadas. Sua característica principal é a incapacidade total do pâncreas de produzir insulina e o paciente precisa tomar insulina todos os dias, permanentemente, para ter uma vida saudável.

O tipo 2 é o mais comum e geralmente se manifesta em idades mais avançadas. Na maioria das vezes, o pâncreas ainda é capaz de produzir um pouco de insulina necessária para a queima da glicose, mas não o suficiente para garantir as funções regulares. Nestes casos, é necessário que o paciente faça uso de medicamentos que irão desempenhar as funções que o pâncreas já não consegue realizar sozinho.