Na segunda palestra do dia, cujo tema foi “Cardiopatias”, os participantes do IV Encontro sobre Saúde puderam conhecer melhor as causas e os tratamentos para as cardiopatias, que atingem em maior grau as pessoas com mais de 60 anos.
Segundo o cardiologista Adriano Nunes, o adoecer traz consigo uma série de estereótipos, principalmente se tiver um caráter crônico, ao exemplo da hipertensão arterial. “Sendo assim, percebemos que a doença e o seu tratamento devem funcionar como um estímulo para que o idoso elabore mecanismos de enfrentamento, capazes de ajudá-lo a manter-se, constantemente, adaptado. A elaboração de respostas adaptativas, frente à terapêutica da hipertensão, é imprescindível para a manutenção de um envelhecer bem sucedido”, informou.
A capacidade funcional ao longo da vida vai reduzindo. Por isso é tão importante manter independência e prevenir incapacidade para reabilitar e garantir qualidade de vida na Terceira Idade.
De acordo com o médico, as cardiopatias em idosos têm crescido, também, devido ao aumento da expectativa de vida das pessoas. Problemas como infarto do miocárdio, arteriosclerose e derrame cerebral são doenças que mais tem afetado idosos, que se por um lado vivem mais, por outro têm mais problemas com as doenças. “As cardiopatias em idosos têm aumentado muito e tem chamado atenção dos médicos, um aumento de 30% em relação há cinco anos. Esse aumento não tem relação com a temperatura, mas sim com o avanço da expectativa de vida das pessoas, que ficam propensas às doenças degenerativas”, disse.
“Nesta fase da vida é importante focar sempre na prevenção, pois nem sempre o indivíduo irá manifestar sintomas de doença, até o idoso aparentemente saudável requer cuidados”, alertou.
Daqui a pouco, após o intervalo, a nutricionista da Secretaria de Promoção da Saúde, Regina Maria Cardoso Monteiro, ministrará a palestra “Nutrição na Terceira Idade”.