Já está mais do que consolidado na mente dos pais que o leite materno deve ser o único alimento do bebê até o 6º mês de vida. A partir daí, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, os chamados complementares. Nessa fase, os especialistas recomendam diversificar a dieta da criança sem excluir, porém, o leite da mãe.
“Até o 6º mês de vida, o leite materno supre todas as necessidades nutricionais e fisiológicas do bebê. A partir desta idade, outros alimentos devem ser inseridos na dieta, para de suprir as necessidades metabólicas, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da criança”, explica a nutricionista Paula Bacalhau, que integra o Grupo Mãe e Bebê, uma das iniciativas de promoção de Saúde da Unimed João Pessoa.
ESTÍMULO À MASTIGAÇÃO
Se por um lado, o período do aleitamento materno exclusivo não traz qualquer dúvida sobre a forma correta de nutrir os pequenos, a variação do cardápio da criança pode vir junto com uma série de dilemas. Como iniciar esse processo? Qualquer fruta ou legume podem ser oferecidos? E qual é a quantidade adequada desses novos alimentos?
Antes de tudo é preciso calma! Nada que uma boa conversa com um profissional não resolva. De acordo com Paula Bacalhau, a introdução dos alimentos deve ser iniciada já na consistência pastosa, aumentando gradativamente a fim de estimular a evolução da mastigação do bebê. "Nessa fase, os sucos não são prioridades na nova dieta e, sim, frutas e legumes amassados, para estimular a mastigação”, alerta.
INSISTIR, MAS COM AMOR
Uma das situações que geralmente preocupa a família é quando o bebê rejeita a nova dieta. A dica é insistir, mas, é claro, com muito amor. “Nada de forçar! Respeitar o paladar da criança, suas preferências, sem deixar de oferecer alimentos diferentes. Nesta fase da vida, as crianças tendem a observar e reproduzir alguns comportamentos dos familiares”, explica.
Outro dado importante é que os vegetais oferecidos devem ser bem higienizados com água corrente e hipoclorito de sódio. Os utensílios e as superfícies para a preparação dos alimentos também devem ser bem lavados. “Isso evita problemas como intoxicação alimentar nos bebês”, lembra a nutricionista. A criança também não deve ficar sozinha quando estiver comendo, para evitar riscos de engasgo.
OFICINA DE PAPINHAS
E para as clientes gestantes ou com bebês pequenos que desejam tirar todas as dúvidas sobre a forma de iniciar a alimentação complementar, a partir do 6º mês de vida, uma das atividades oferecidas pelo Grupo Mãe e Bebê - programa da Unimed JP que orienta sobre gestação saudável e cuidado com recém-nascido, é a Oficina de Papinhas.
A próxima edição da oficina será realizada no dia 30, das 14 às 17h, no Espaço Viver Melhor, no Bairro dos Estados. Quem estiver interessada em participar pode se inscrever até o dia 26.
Para manter a comodidade das clientes no espaço reservado para esta oficina, não é possível a participação de acompanhante. Mães que não têm com quem deixar os bebês podem levar um acompanhante, que ficará na recepção com a criança.
INSCRIÇÕES GRATUITAS
Veja abaixo como obter mais informações sobre a Oficina de Papinhas e como se inscrever gratuitamente. Através desses canais, também é possível se informar sobre a programação completa de todos os eventos de promoção de saúde programados pela Unimed João Pessoa.
Internet: Clique aqui
Telefone: 3506-8600 e 3506-8700
Presencialmente: Espaço Viver Melhor (Avenida Piauí, nº 445, Bairro dos Estados).
COMO VARIAR O CARDÁPIO
Alimentos que podem ser oferecidos através de uma consistência pastosa
- Frutas cruas (amassadas ou raspadas),
- Legumes cozidos (amassados),
- Leguminosas, (amassados)
- Cereais, (amassados)
- Raízes e tubérculos, (amassados)
- Proteínas-carne, peixe, frango e vísceras-(desfiados)
Fonte: Unimed JP/Ministério da Saúde