Você já ouviu falar sobre uma doença chamada DPOC? A sigla significa Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, é a quinta causa de morte no Brasil e acomete três milhões de pessoas no País. Seus principais sintomas são a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.
Além correr mais risco de desenvolver formas mais graves da Gripe A, o portador da doença passa a ter uma limitação do fluxo de ar nas vias respiratórias, tosse, diminuição da resistência física e aumento da produção de catarro.
A doença será um dos temas abordados durante o 13º Congresso Norte-Nordeste de Pneumologia e a 1ª Jornada Paraibana Interdisciplinar em doenças do Aparelho Respiratório, que serão realizados de quinta a domingo, na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no bairro do Altiplano, em João Pessoa.
Para debater o assunto, especialistas renomados de todo o País foram convidados para o evento. Entre eles, o pneumologista Paulo Feitosa, presidente da Sociedade Brasiliense de Doenças Toráxicas e coordenador da Pneumologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
A programação contará, ainda, com palestras e conferências sobre Tabagismo, Asma, DPOC, Circulação Pulmonar, Tuberculose, Pneumonias, Bronquiectasias, Infeccão Fúngica, Ventilação Mecânica e Radiologia.
Entre as atividades paralelas estão um fórum para uniformizar a implementação de fármacos utilizados nas enfermidades respiratórias em todo o Norte-Nordeste, viabilizado pelo Ministério da Saúde; sessões técnicas para a apresentação de trabalhos, e os cursos pré-congresso de Tabagismo e Radiologia.
O Congresso, promovido pelas Sociedades Brasileira e Paraibana de Pneumologia e Tisiologia, tem como público-alvo profissionais e estudantes da área de saúde. O preço das inscrições varia de R$ 180 a R$ 330.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3244-0088 ou clicando aqui.
DADOS SOBRE A DOENÇA
Além de ser a quinta causa de morte no Brasil, a DPOC é a sexta razão de óbitos no mundo. A doença está diretamente relacionada com o hábito de fumar. Cerca de 90% dos casos aparecem em fumantes ou ex-fumantes.
A principal dificuldade do portador de DPOC é expirar. Assim, ele começa a acumular ar nos pulmões, o que o incapacita gradativamente. Em estágio avançado, o paciente passa a ter dificuldade para realizar atividades rotineiras, como caminhar, subir ou descer escadas, se alimentar, tomar banho, conversar e até pentear o cabelo.
Como não tem cura, o ideal é o diagnóstico precoce. A associação de medicamentos com atividades de reabilitação pulmonar ajudam o paciente a viver melhor. A interrupção do fumo é primordial.