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Doação de sangue deve ser intensificada para evitar estoques baixos

Publicada em 16/01/2007 às 09h01

Nos meses de dezembro a fevereiro, os hemocentros do Brasil tendem a sofrer baixa nos seus estoques de sangue. Um dos motivos é o aumento do número de acidentes de trânsito, em função do crescimento do tráfego de veículos nas estradas no período das férias. Outra razão para o afastamento dos doadores no final do ano é a grande quantidade de festas que acontecem nessa época.

 

Por esse motivo, o Ministério da Saúde recomenda a doação neste período. No Brasil, 1,8% da população doa sangue. De acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), para manter os estoques regulares é necessário que 3% a 5% da população faça isso regularmente.

 

Para doar sangue, o voluntário deve procurar o hemocentro mais próximo. A Agência Transfusional do Hospital Unimed JP trabalha em parceria com o Hemocentro da Paraíba e com o Banco de Sangue São João (veja telefones abaixo). É para lá que os doadores de sangue para pessoas internadas na instituição devem ser encaminhadas.

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE DERRUBA MITOS

 

Muita gente deixa de doar sangue, acreditando que pode ficar debilitada. Isso não é verdade. O Ministério da Saúde esclarece que doar sangue não dói, é rápido, fácil, e, principalmente, não debilita e não prejudica a saúde. Em cada doação são retirados, em média, 450 mililitros de sangue. "Uma pessoa adulta tem, em seu corpo, em torno de cinco litros de sangue. A quantidade retirada não afeta a saúde do doador e a recuperação é imediata após o ato", informa a coordenadora do Programa de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Eliana Cardoso Vieira.

 

Ela lembra que, em alguns casos, os doadores podem sofrer mal-estar e tremores durante e após o momento da doação. Esses sintomas, conhecidos como a síndrome vaso-vagal, são de natureza psicológica e podem acontecer em muitos voluntários que se sentem ansiosos. "A pessoa não está acostumada a ver uma grande quantidade de sangue, por esse motivo pode se sentir mal. Passado algum tempo da doação, o voluntário volta ao normal", explica Eliana Cardoso.

 

Antes de doar, o candidato passa por uma entrevista médica. Esse procedimento serve como controle de qualidade do sangue coletado. "O doador deve estar com a saúde em ordem, caso contrário o sangue não será aproveitado", explica Eliana Cardoso. Após a coleta do sangue, realizam-se exames para detectar o tipo do sangue e doenças como aids, sífilis, doença de Chagas, hepatites B e C. Caso o resultado da sorologia seja positivo para alguma dessas doenças, o doador é convocado a coletar uma nova amostra para confirmação e, em seguida, é encaminhado para um serviço de saúde. Normalmente, após a doação o voluntário recebe um lanche e as instruções que deve seguir após o procedimento. (Com informações da Agência Saúde)

 

TELEFONES ÚTEIS

 

- Agência Transfusional do Hospital Unimed JP: 2106-0242

- Hemocentro da Paraíba: 3218-7600 / 3218-7610

- Banco de Sangue São João: 3221-4808

- Hemonúcleo de Guarabira: 3271-3610

- Hemonúcleo de Monteiro: 3351-2201

- Hemonúcleo de Picuí: 3371-2554 (ramal 203)

- Hemonúcleo de Sousa: 3522-2774 (ramal 234)

- Hemonúcleo de Cajazeiras: 3531-5862

- Hemocentro Regional de Campina Grande: 3310-7130 / 3310-7141

- Hemonúcleo de Piancó: 3452-2733

- Hemonúcleo de Catolé do Rocha: 3441-2281

- Hemonúcleo de Patos: 3421-4918

- Hemonúcleo de Araruna: 3373-1058 / 3373-1102

- Hemonúcleo de Princesa Isabel: 3457-2826