Se as atividades de responsabilidade social não fossem divulgadas, elas teriam pouca força e talvez tivessem alguma dificuldade em ser realizadas. A afirmação foi feita, agora há pouco, pelo jornalista Sérgio Rizzo, durante o painel “O papel da mídia em prol do desenvolvimento sustentável da sociedade.
A atividade foi moderada pelo assessor de imprensa da Unimed do Brasil, Carlos Thompson, e contou com a participação do jornalista e crítico de cinema Sérgio Rizzo, da Folha de São Paulo; da editora regional das TVs Cabo Branco e Paraíba, Ana Viana; do diretor de jornalismo dos Associados Paraíba, Luiz Carlos Souza; e da diretora de jornalismo do Sistema Correio, Lena Guimarães.
Sérgio Rizzo falou sobre a dificuldade que a imprensa enfrenta em divulgar as ações de responsabilidade social empresarial, pela quantidade de notícias que chegam à redação, a formação, em algumas vezes, precária do jornalista, o que impede de definir o que é de real interesse do público, ou oportunismo da empresa, entre outras dificuldades. “A divulgação das ações de responsabilidade social são importantíssimas, para que a gente consiga possibilitar uma vida melhor e mais feliz para um maior número de pessoas”, disse.
Para Luiz Carlos Souza, a maior dificuldade em divulgar as ações de responsabilidade social deve- se, em grande parte, aos veículos de comunicação, que como empresas precisam sobreviver, ter lucro, e às vezes é incompatível a equação responsabilidade social e lucro. “Outro ponto que dificulta é a nossa deficiência em educação, formação, que nos impede de dar a real importância ao assunto”, disse.
Lena Guimarães enfatizou a necessidade atual das empresas em realizarem ações de responsabilidade social, afirmando que é um diferencial competitivo. “Considero a responsabilidade social como junção de valores de honestidade, solidariedade, companheirismo. Todos nós queremos uma sociedade melhor. Então, acho que vale a pena s divulgar essas ações”, disse.
Segundo Ana Viana, o papel da imprensa é ajudar as pessoas a entender o mundo, promover a cultura, o desenvolvimento das pessoas. “O papel da impressa não é ser um balcão de negócios e, sim, um intermediário entre o poder público e a comunidade”, afirmou.