Sempre que nasce um bebê, nasce junto uma mãe feliz, realizada e... insegura, muito insegura. Se for de "primeira viagem", então, essa equação pode ser multiplicada por um milhão de perguntas e triplicada por medos. A interpretação das necessidades dos bebês estão está entre as principais preocupações das mamães "recém-formadas". E, como resultado, várias visitas ao pediatra e a hospitais.
Mas, calma. Com algumas dicas simples, você pode resolver muitos questionamentos em casa, sem precisar mudar a rotina do pequeno, e o melhor: "sem aperreios". Confira:
- Amamentar (se possível): os benefícios do aleitamento são indiscutíveis, tanto para a mãe quanto para o bebê. Só para citar alguns: imuniza a criança contra infecções, favorece o desenvolvimento dos músculos faciais do bebê, diminui os riscos de sangramento pós-parto e câncer de mama, fortalece o vínculo entre mãe e filho. Até o sexto mês de vida, o leite materno é o único alimento de que o bebê necessita. Mas é preciso ser paciente, pois a amamentação é um aprendizado. Dificilmente mãe e filho se entendem de imediato. Levam algum tempo para se adaptar. O processo, no entanto, pode ser facilitado com alguns truques e uma dose extra de boa vontade. Se por algum motivo, entretanto, a mãe não tiver condições de amamentar, não precisa se sentir culpada. O bebê crescerá normalmente.
- Converse com outras mães: trocar "figurinhas" com outros pais vai fazer com que você se sinta mais segura - principalmente ao descobrir que não é a única mãe do mundo que pensou em colocar um espelhinho no nariz do bebê para ver se ele estava respirando. Não perca a oportunidade de conversar com as mães que cruzarem o seu caminho, seja na rua, seja no playground ou na sala de espera do consultório médico.
- Acredite no instinto materno: conselhos de pessoas experientes ajudam, mas é importante tomar cuidado com os palpiteiros de plantão. Não há dúvida de que a mãe é a pessoa mais indicada para cuidar do bebê, afinal ela o conhece melhor do que ninguém. As mães de primeira viagem costumam ficar divididas entre o que dizem as amigas, a própria mãe e o pediatra, mas o ideal é seguir o bom senso. Na maioria das vezes, como você vai comprovar com o tempo, coração de mãe não se engana.
- Meu filho está com febre, e agora? Febre não é doença, mas um sintoma que pode significar desde um simples resfriado a uma infecção grave. Os recém-nascidos, principalmente, devem ser logo medicados, para não correr riscos de desidratação ou convulsão. No caso das crianças maiores, algumas medidas podem adiar o remédio. Ou até mesmo evitá-lo. Com exceção dos recém-nascidos (até um mês de idade), só é considerado a temperatura acima de 38º. Inferior a isso, situação chamada subfebril, um banho morno reverte o quadro. Oferecer um antitérmico, nesta situação, pode levar à hipotermia aguda, ou seja, a temperaturas abaixo de 36º.
- Pais heróis não existem na vida real: mães infalíveis são um mito do folclore popular. Os pais têm de aceitar as próprias limitações. Errar faz parte. O segredo, além de manter a calma, é observar a criança com atenção. Toda vez que algo der errado, os pais devem mudar de estratégia até descobrir a que melhor funciona com o filho. Se o bebê reclamar de uma determinada posição enquanto estiver no colo, por exemplo, tente outra. Simples assim. Mas, o que acontece se você não tiver um plano B? Não precisa ter medo de chorar. É muito comum se sentir incapaz e abrir o berreiro por coisas banais, como uma fralda que vazou, nos primeiros dias.
(Com informações do site G1 e da revista Crescer on-line)