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Diagnóstico precoce: aliado na cura do câncer de cabeça e pescoço

Publicada em 16/07/2020 às 15h32

Oncologista Mariane Teodoro, médica da Unimed JP, destaca a importância do diagnóstico precoce Oncologista Mariane Teodoro, médica da Unimed JP, destaca a importância do diagnóstico precoce

O dia 27 de julho é marcado como o Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. Este ano, a campanha “Julho Verde” traz o tema ‘‘Seu corpo é sua vida. Não o destrua!” para reforçar a importância do diagnóstico precoce como sendo a medida mais eficaz de combate aos tipos de cânceres.

De acordo com a oncologista clínica Mariane Teodoro, cooperada da Unimed João Pessoa, a campanha tem a missão de alertar, prevenir e conscientizar sobre os sintomas e importância da prevenção. “Quanto mais precoce a procura de um especialista logo nos primeiros sintomas, maior a chance de cura do paciente e menos agressivo o tratamento", conta. A médica orienta que, mesmo durante a pandemia de covid-19, é fundamental buscar os serviços de saúde. “Se há lesão suspeita ou sintomas suspeitos, a recomendação é não deixar para depois”, reforça.

Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que cânceres de cabeça e pescoço são o terceiro em incidência entre os homens no Brasil e devem representar 7,9% dos novos casos estimados. Ainda de acordo com os dados, as chances de recuperação total chegam a 90% quando o câncer é detectado precocemente.

Segundo a Mariane Teodoro, nas fases iniciais, os tumores podem ser assintomáticos. “É preciso ficar atento aos sinais, como nódulos no pescoço, rouquidão, dor de garganta persistente ou mudança de voz, lesões ulceradas ou que não cicatrizam na boca, dificuldade para engolir, manchas brancas na boca que não melhoram”, alerta. “Consideramos tumores de cabeça e pescoço aqueles que se originam na cavidade oral, faringe, laringe, seios da face e glândulas salivares, vasos sanguíneos, músculos e nervos da região e a glândula tireoide”, explica a oncologista. Os tratamentos podem ser cirúrgicos, quimioterápicos e radioterápicos.

Os principais causadores destes tipos de cânceres são o tabagismo e o consumo de álcool. “Não existem níveis seguros e o uso pode aumentar de 40 a 100 vezes o risco de desenvolver um câncer nessa região. Quanto mais prolongada a exposição, maior o risco”, aponta. Outras causas também podem ser os fatores de risco como imunodeficiência, lesões pré-malignas (leucoplasias e eritroplasias) e infecções pelo vírus Epstein-Barr.