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Descubra quais as suas chances de desenvolver câncer de pele

Publicada em 05/09/2012 às 13h

Pessoas de todos os fototipos devem se proteger quando expostas ao sol Pessoas de todos os fototipos devem se proteger quando expostas ao sol

Pelo menos, 6.230 novos casos de câncer da pele devem ser diagnosticados este ano, no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Do total, 3.170 serão em homens e 3.060 em mulheres.

O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a afetada, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma.

As pessoas com maior risco de desenvolver este tipo de câncer são as de pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Também devem redobrar a atenção aquelas que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas.

A principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele é a radiação ultravioleta (UV), que se concentra nas cabines de bronzeamento artificial e nos raios solares. Para proteger-se da doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda alguns cuidados (veja abaixo), principalmente em uma região ensolarada como o Nordeste.

Além disso, a SBD disponibiliza, na internet, uma Calculadora de Riscos para Câncer da Pele. Respondendo a algumas questões, a pessoa recebe a informação sobre as chances de vir a desenvolver a doença.

Clique aqui e acesse a Calculadora de Riscos para Câncer da Pele. A calculadora não substitui a consulta com o médico. Portanto, se suspeitar de algum problema mais sério, procure um dermatologista.

DIFERENTES TIPOS

Dos diferentes tipos de câncer da pele, o carcinoma basocelular é o mais frequente, representando 70% dos casos. É mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara. Seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulada durante a vida. Apesar de não causar metástase, pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.

Já o carcinoma espinocelular é segundo tipo mais comum de câncer da pele e pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase. Entre suas causas, estão a exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade.

O melanoma é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais frequente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.

CUIDADOS

Apesar de haver os grupos que precisam redobrar os cuidados, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol, já que a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta. Confira abaixo as recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia:

- Use chapéus, camisetas e protetores solares ao se expor ao sol;

- Evite a exposição solar entre 10 e 16h;

- O filtro solar deve ser reaplicado a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja de, no mínimo, 15;

- Na praia, dê preferência às barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

Fontes: SBD e Inca