O ano era 1948. Os horrores da Segunda Guerra Mundial, que havia terminado há três anos, ainda estavam vivos na cabeça das pessoas. Mas, em meio a tantas incertezas e angústias houve um avanço significativo que tem a ajudado a construir uma história com mais justiça.

Há exatos 60 anos, o mundo dava um passo significativo para que atrocidades contra os direitos humanos deixassem de ocorrer. No dia 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamava a Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma carta de intenções que procura nortear as ações dos países signatários em torno da preservação dos direitos dos seres humanos e da convivência harmônica entre os povos.

A declaração tem 30 artigos e assegura a todas as pessoas, entre outros direitos, o de nascerem livres e iguais em dignidade e direito. Deixa claro, também, que todos têm capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos no texto, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. De acordo com o documento, ninguém deve ser arbitrariamente preso, detido ou exilado ou submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Para a equipe do Instituto UniGente, os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos devem ser comemorados por todos aqueles que acreditam na transformação de vidas e sonham com um mundo mais justo. A equipe lembra que hoje é um dia de reflexão sobre como podemos contribuir para o cumprimento pleno da declaração, colocando o respeito aos direitos do próximo acima de quaisquer interesses pessoais.

Para ler a íntegra da Declaração Universal dos Direitos Humanos, clique aqui.

(Com informações da Agência Brasil)