O Instituto UniGente, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), deu início, hoje pela manhã, ao curso do Projeto Caju. As aulas, realizadas na Casa da Criança com Câncer, serão ministradas em duas turmas: das 8h30 às 11h e das 14h às 16h30.
“Cada receita tem uma dica de higiene, com informações nutritivas e de saúde”, relatou Patrícia Assunção, ministrante do curso, além de nutricionista e coordenadora do Programa Cozinha Brasil. Patrícia Assunção informou que, em breve, será realizada uma pesquisa para avaliar os resultados do Projeto Caju em comunidades carentes.
O curso se estenderá até a próxima quinta-feira (22) e a degustação das receitas ensinadas durante as aulas serão degustadas no dia seguinte (sexta), também na Casa da Criança, em Tambiá.
Os colaboradores, médicos cooperados, familiares, clientes e não-clientes ainda podem se inscrever, já que as aulas práticas só serão iniciadas amanhã. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2106-0712 ou pelo e-mail [email protected]
AVALIAÇÃO
De acordo com a lei federal nº 1.346 que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, todo cidadão tem direito à alimentação suficiente e de qualidade e caberá aos governos estaduais e municipais, em suas várias instâncias, promover políticas que atendam aos cidadãos.
O projeto Caju, que faz parte do Programa Cozinha Brasil, proporciona inclusão social e dissemina a utilização integral do caju na região Nordeste, além de promover a melhor utilização do fruto com receitas de alto valor nutritivo e baixo custo para a população.
Segundo Patrícia Assunção, o cultivo do caju gera, aproximadamente, 50 mil empregos diretos no campo e na industria e 250 mil empregos indiretos nos dois segmentos. Para a educadora física, Eliane Oliveira, o curso será um ótimo complemento para a profissão. “Aliando as receitas às atividades físicas, os meus alunos obterão resultados mais satisfatórios”, afirmou.
Já a voluntária Vilma Gusmão quer introduzir as receitas no cotidiano da sua casa. “Eu gosto muito de aprender novas receitas e o caju, além de ser nutritivo, proporciona novas sensações ao paladar”, concluiu.
O objetivo do Projeto é utilizar o caju como alternativa para minimizar o problema da fome e da desnutrição no Nordeste brasileiro, principal região produtora da fruta. A CIONE, uma das maiores produtoras do caju no Brasil, transferiu para o Sesi a tecnologia de uso da fibra da fruta.
O resultado do trabalho foi a elaboração de 14 receitas que utilizam a polpa do caju como principal ingrediente para sopas, paçocas, omeletes, moquecas, estrogonofes, pizzas e outras delícias, todas elaboradas por profissionais da empresa CIONE e aperfeiçoadas pelas nutricionistas do Sesi.