O cuidador precisa olhar para ele mesmo, se autocuidar, para conseguir ter condições de prestar uma boa assistência ao seu familiar ou a pessoa que cuida. O alerta foi feito pelo médico geriatra Euller Imperiano de Amorim durante o 7º Encontro de Cuidadores e Familiares do Serviço de Assistência Domiciliar (SAD) da Unimed João Pessoa. Cerca de 150 pessoas participaram, no último sábado (5), do evento, que foi realizado, das 8h às 12h, no Hotel Cabo Branco Atlântico, na Avenida Cabo Branco.
Durante a palestra "Entendendo a velhice: qual o papel da família e do cuidador?", o geriatra abordou temas como: o estresse e o dia-a-dia do cuidador, características de um portador de doença crônica, entre outros. Após a apresentação, as pessoas interagiram esclarecendo dúvidas.
Além da palestra, a programação foi composta por várias atividades como ginástica laboral, depoimentos em vídeos de cuidadores e pacientes sobre o SAD, sorteio de brindes, momento musical e vários espaços para dúvidas e esclarecimentos dos profissionais. O encontro também foi uma oportunidade para confraternização e compartilhamento de experiências.
A aposentada Eliene Ismael, 66 anos, foi uma das pessoas que participaram do encontro do SAD. Ela cuidou da mãe Ivonete Isamel Costa, durante quatro anos. Há dois meses Ivonete Costa, que tinha Alzheimer, faleceu, mas mesmo assim Eliane não deixou de participar do encontro, que para ela, é um momento de confraternização muito importante e significativo, no qual é possível perceber o vínculo não só profissional, mas mais humano, entre a equipe da Unimed JP e os familiares e cuidadores.
"Considero o SAD o melhor programa da Unimed JP. Isso porque vivenciei o profissionalismo e a competência dessa equipe. Minha mãe ficou mais em casa do que em hospital. Acredito que isso facilitou o tratamento, disponibilizou conforto para ela, e a gente conseguiu aproveitar mais tempo com ela, dando amor e carinho", afirmou.
O Serviço de Assistência Domiciliar (SAD) da Unimed JP foi implantado em 2009. Ele tem como finalidade oferecer uma assistência diferenciada aos pacientes portadores de doenças crônicas, com incapacidade temporária ou definitiva, sem que precisem ficar internados em hospital, distantes da família. Entre as vantagens da internação domiciliar, estão a humanização do atendimento e um maior contato do paciente com a família, além da diminuição do risco de infecções hospitalares.
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