Se a hidratação é fundamental para todos no verão, para os idosos o cuidado precisa ser redobrado. Com o mecanismo de percepção da sede prejudicado por causa da idade, eles não pedem água e correm risco maior de se desidratar.
É nessa época do ano que os casos de desidratação aumentam mais de 50% em idosos e é preciso ficar atento aos principais sintomas, que são tonteira, dor de cabeça, boca seca e diarreia.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos (\"batedeira\"), angina (dor no peito), coma. A falta de ingestão de água também traz consequências danosas para os rins.
Para evitar a desidratação, o importante é, a cada duas horas, tomar algum líquido. A ingestão de água é fundamental, principalmente nos dias de intenso calor. A quantidade sugerida é entre 1,5 litro e 2 litros de água, podendo ser necessária uma dose extra, caso a pessoa esteja fazendo alguma atividade física que aumente a sudorese. Outra medida importante é o uso de roupas claras e leves e do protetor solar, que deve ser passado na pele sempre que a pessoa sair, independentemente de ser verão ou não.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água, índice que cai para 70% na adolescência, 60% na fase adulta e 50% na terceira idade. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Além disso, devido a certas doenças, como a artrose, alguns idosos evitam movimentar-se para ir tomar água.
Com informações da Agência Brasil e do site Espaço Viva Mais