Quando criou o Coral Jovem UniGente, há cerca de 5 anos, o instituto de responsabilidade social da Unimed JP pretendia inserir crianças e jovens na sociedade e afastá-los de situações de risco. Mas, os jovens agarraram a oportunidade com “unhas e dentes”, dedicaram-se com determinação e encararam o projeto com seriedade. E, como todo esforço é recompensado, eles embarcarão para Brasília, nesta quarta-feira (24), para abrir a solenidade da entrega da 3ª edição do Prêmio ODM Brasil.
Eles foram convidados especialmente para o evento, promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade. Dos 73 jovens que formam o Coral atualmente, irão os 50 integrantes que estão no grupo há mais tempo.
A maestrina Socorro Estrela já selecionou as músicas da apresentação. “Eles estão bem ensaiados, só esperando o grande momento que, com certeza, emocionará todos os participantes”, afirmou a coordenadora do Instituto UniGente e do Movimento Nós Podemos Paraíba, Núbia Gonçalves.
Segundo ela, o convite comprova a maturidade dos jovens, moradores das comunidades Padre Hildon Bandeira e São Rafael. “Eles são dedicados, ensaiam bastante e o trabalho deles está virando referência”. Os jovens cantarão para representantes de iniciativas pública e privada do país inteiro e vencedores do Prêmio ODM e o presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Além do reconhecimento dos organizadores do evento, a viagem dos jovens está sendo apoiada pela Via Urbana, Listel, Unimed Brasília, Instituto Alpargatas, Banco do Nordeste do Brasil, Ativa Web, Cartório Azevedo Bastos e pelo Movimento Nós Podemos Paraíba, através da Unimed JP, Instituto UniGente, Unimed João Pessoa Corretora de Seguros, Conselho Regional de Medicina, Faculdades Nova Esperança, Maurício de Nassal, Sebrae PB, Rotary Club, Associação Médica da Paraíba (AMPB).
A entrega da 3ª edição do Prêmio ODM Brasil será realizada às 17h desta quarta-feira (24), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Neste mesmo dia, haverá também o lançamento do 4º Relatório de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio.
Na ocasião, as vinte prefeituras e organizações da sociedade civil receberão o prêmio das mãos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Além do presidente Lula, estão presentes à solenidade a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; e o Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci.
REGULAMENTO
A escolha dos vencedores foi realizada no dia 25 de fevereiro, durante encontro na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília. Nesta terceira edição, o Prêmio recebeu 1.477 práticas inscritas, sendo 785 de organizações da sociedade civil e 692 de governos municipais.
Os projetos foram avaliados por um comitê técnico de especialistas nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), com base nos seguintes critérios: contribuição para o alcance dos ODM; impacto no público atendido; participação da comunidade; existência de parcerias; potencial de replicabilidade; e complementaridade e/ou articulação com outras políticas públicas.
O Prêmio ODM Brasil tem como finalidade incentivar práticas que contribuam para alcançar os oito ODM. As metas foram definidas durante uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, e devem ser cumpridas por 191 países, incluindo o Brasil, até 2015.
DESTAQUE
Um projeto da Paraíba está entre os vencedores da terceira edição do Prêmio ODM Brasil. Com o propósito de possibilitar uma convivência com a realidade semiárida da Paraíba, promovendo o acesso à água, solidariedade e cidadania, o projeto vencedor é do Centro de Educação Popular e Formação Social (CEPFS) do município de Teixeira, na Paraíba.
O CEPFS é uma organização que atua há mais de 20 anos desenvolvendo ações que fomentam o desenvolvimento rural sustentável no médio sertão paraibano. Com foco em programas participativos suas ações capacitam agricultores para o desenvolvimento de tecnologias sociais, sustentáveis, capazes de tornar a convivência com o semiárido, possível, potencializando, assim, um novo paradigma de desenvolvimento com equidade de gênero e geração, solidariedade e cidadania.
