• Início
  • Notícias
  • Cooperativa capacita médicos e funcionários para melhor atender o cliente

Notícias

Cooperativa capacita médicos e funcionários para melhor atender o cliente

Publicada em 17/11/2008 às 16h46

Fernando Florêncio abordou a necessiade do engajamento dos médicos nos novos processos Fernando Florêncio abordou a necessiade do engajamento dos médicos nos novos processos

Mais de 90 pessoas, entre cooperados e funcionários, participaram no último sábado (15) pela manhã de um workshop, no Hotel Ouro Branco, para discutir o atendimento humanizado do paciente e o sistema de classificação de risco, que será adotado no Pronto Atendimento do Hospital Unimed JP.

Na abertura, o coordenador de Humanização e Capacitação Funcional da Unimed JP, Fernando Florêncio, explicou a necessidade dos médicos e funcionários estarem atentos aos novos processos que estão sendo implementados no Hospital Unimed JP tendo em vista a melhoria do serviço disponibilizado aos clientes. “Há cerca de três anos adotamos o processo de humanização na Unimed JP, agora já estamos colhendo os frutos. Entre outros, podemos citar o processo pelo qual passa o Hospital Unimed JP para obter a Acreditação Hospitalar”, afirmou.

Em seguida, Aucélio Gusmão, mostrou a necessidade atual de um aperfeiçoamento do relacionamento humano, principalmente em uma instituição hospitalar, que atende pessoas fragilizadas, com algum tipo de doença, que buscam a resolução dos problemas. “Hoje, com este Workshop, se coroa o resultado do trabalho de um ano inteiro. Isso foi uma proposta de discussão do relacionamento humano dentro da Unimed. Agora, no final do ano, nós podemos conferir o que se plantou. Já percebemos mudanças dentro da Cooperativa”, explicou.

O diretor do Hospital Unimed JP, Fábio Rocha, abordou a importância das pessoas se colocarem sempre no lugar da outra, no trabalho ou em qualquer lugar. “Trabalhamos para tornar o paciente a pessoa mais importante do Hospital Unimed”, disse.

A consultora organizacional e psicóloga, Nadja Pessoa, iniciou a apresentação enfatizando que não é mais discutível a importância da humanização, porque é um processo que já se instaurou e que a tendência é se espalhar. “O que precisa se discutir é qual a forma de engajamento da Unimed nesse movimento”, lançou o questionamento.

Para a palestrante, a humanização não é uma questão de treinamento técnico, mas de atitude. Segundo ela, o avanço da tecnologia trouxe coisas boas, mas trouxe também o macanicismo das relações.

“É preciso que haja um equilíbrio entre máquina e seres humanos, para que possa existir uma complementaridade saudável”, afirmou e complementou com um questionamento: “as máquinas nos fadarão à extinção, enquanto seres humanos?”, perguntou.

Nadja Pessoa afirmou que o desafio da Unimed é transformar a humanização em sua verdade e finalizou com um depoimento do presidente da Unimed JP. “Nunca deixem de ouvir seus clientes, nos dias atuais, eles decidem até sua permanência no mercado”, citou.

Em seguida, o gestor assistencial da Unimed JP, José Calixto apresentou o Projeto de Classificação de Risco do PA do Hospital Unimed JP. Ele explicou que o projeto consiste em dar preferência para atendimento às pessoas que apresentam a situação de saúde mais grave. “A Classificação de Risco é entendida como uma necessidade para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram o Pronto Atendimento, e assim oferecer-lhes um atendimento eficiente, acolhedor e humanizado”, explicou.

Segundo ele, isso não quer dizer que um determinado paciente não será atendido, mas que existirão prioridades, de acordo com a situação de saúde.

A obstetra Eliene Ramalho acredita que as novas medidas para melhorar o atendimento devem ser adotadas o mais rápido possível. “È imprescindível o engajamento dos colegas cooperados para o sucesso deste novo processo”, afirmou.

Remo Castro, ortopedista, acredita que o processo de humanização é de fundamental importância para implantação das novas medidas de melhoria de atendimento. “É impossível chegar a resultados, sem mudanças”, afirmou.

A neurologista e ortopedista Aliane Barbosa acredita que é preciso que o médico olhe o paciente não só clinicamente, pela parte física, da doença, mas também veja o lado humano espiritual, de sentimentos.

Para os médicos e funcionários que lidam em uma das áreas relacionadas aos assuntos discutidos durante o Workshop, a Unimed JP está disponibilizando mais duas opções de datas: 29 deste mês e 13 de dezembro. A participação, em uma desses dias, deverá ser confirmada pelo telefone 2106-0205.